Ciência e tecnologia: qualidade de vida com a farmacogenética
- Giovana Weber
- 03/10/2024
- Tempo: 6 minutos
O dia 16 de outubro é dedicado à Ciência e Tecnologia e a Farmacogenética une as duas áreas para promover uma nova relação com os medicamentos. Assim, a Farmacogenética é um ramo recente na Ciência, e os primeiros estudos sobre ela são da década de 1950. Além disso, vem como uma informação a mais no que se refere a tratamentos medicamentosos, auxiliando os médicos na escolha do melhor manejo nos tratamentos.
No Brasil, essa ciência começa a se consolidar em 2012 junto com a GnTech, e hoje nossos testes farmacogenéticos já são distribuídos por todo o país. Acreditamos na importância da Medicina Personalizada no país quando levamos em conta a miscigenação da nossa população. Ela precisa ter reconhecimento e ser investigada para que possamos desenvolver práticas medicamentosas individualizadas, mais eficazes e menos tóxicas à população.
O objetivo da GnTech é auxiliar no tratamento personalizado para cada paciente, respeitando a sua singularidade genética. Os testes farmacogenéticos atuam no reconhecimento das diferenças interindividuais que carregamos nos nossos códigos genéticos. Existem estudos que comprovam a importância da Farmacogenética na redução dos custos de tratamento, bem como a diminuição do tempo de internação e na melhoria da resposta aos tratamentos dos pacientes.
Referência em farmacogenética, a missão da GnTech é de melhorar a qualidade de vida das pessoas. Desde a análise laboratorial à confecção do laudo, o trabalho da GnTech conta com uma equipe multidisciplinar de profissionais especializados em genética. Assim, o Teste Farmacogenético GnTech utiliza a NGS, que é a técnica mais moderna e confiável na análise dos genes e das variantes genéticas.
Sumário
Conhecendo o teste farmacogenético
O teste também detecta alterações do tipo CNV ( copy number variation), através da técnica PCR em Tempo Real (identificação de delegação e duplicação de CYP2D6) e eletroforese do produto de PCR (para análise de SLC6A4).
Albert Einstein já dizia que: “a ciência não tem sentido senão quando serve aos interesses da humanidade”. A nossa missão é melhorar a qualidade de vida das pessoas ao aumentar a eficácia dos tratamentos médicos, buscando sempre oferecer para o médico o teste mais assertivo e abrangente possível. Por isso, o nosso maior desafio é fazer com que os médicos de todo o Brasil entendam cada vez mais sobre o tema.
Confira o vídeo:
Farmacogenética: como a variação genética impacta no tratamento?
Um conjunto de fatores pode provocar uma resposta individual diferenciada a um determinado medicamento: como gênero, idade, massa corporal do paciente, doenças concomitantes, interação com outros fármacos e também as variações genéticas. Tais variações existem nos genes que codificam determinadas proteínas e que são alvos dos fármacos como, por exemplo, as enzimas metabolizadoras, receptores e transportadores de fármacos. São estas as variações individuais que existem no gene e que codificam essas proteínas.
Os pacientes que possuem variações nos genes não respondem ao tratamento conforme padrão estipulado pela indústria farmacêutica, e medicamentos inadequados podem gerar efeitos colaterais ou tornar o tratamento eficaz. Uma enzima metabolizadora pode, dependendo da transformação genética que houver, fazer com que essa proteína metabolize o fármaco de forma mais lenta, acarretando acúmulo do fármaco no organismo e levando efeitos tóxicos.
Testes Farmacogenéticos da GnTech auxiliam no tratamento de diversas especialidades
As associações farmacogenéticas realizadas em nossos testes são construídas a partir de evidência científica sólida, disponibilizada em fontes oficiais como o Banco de Conhecimento Farmacogenômico ( PharmGKB), diretrizes clínicas emitidas por sociedades profissionais (e.g. Consórcio de Implementação de Farmacogenética Clínica- CPIC®) e as bulas aprovadas por órgãos como a Administração de como a ciência e a tecnologia deram origem a farmacogenética e, posteriormente a gntech.
Confira, agora, os cinco tipos de exames, as especialidades que abrangem e os tipos de medicamento que cada um dos testes analisa:
PsicoGene
Este teste indica quais dosagens tendem a ser mais seguras no tratamento da Depressão, Ansiedade, TDAH, Bipolaridade, Síndrome do Pânico e doenças da mente em geral. Assim, o PsicoGene analisa 23 genes e 93 fármacos da família dos antidepressivos, antipsicóticos, ansiolíticos, anticonvulsivantes, estabilizadores de humor, psicoestimuladores, entre outros. E, ainda, ele auxilia na diminuição do tempo de tratamento, principalmente para quem já está enfrentando estas doenças há muitos anos.
OncoGene
O OncoGene testa medicamento utilizados no tratamento de Câncer em geral, Linfoma, Tumores, Sarcomas de Partes Moles e Tratamento de Apoio. Com ele o paciente terá 12 genes sequenciados e 27 fármacos testados. Medicamentos como analgésicos, antieméticos, imunossupressores e Profilaxia de Hipeuricemia. Ele também ajuda a diminuir os efeitos colaterais e desconfortos durante o tratamento oncológico, aumentando a qualidade de vida da pessoa.
CardioGene
Já o CardioGene ajuda no tratamento da Cardiopatia, Hipertensão, Trombose, Aterosclerose, Sopro, Arritmia, Coagulação e AVC. São 26 genes e 33 fármacos analisados: antagonistas, antiarrítmicos, antianginosos, anticoagulantes, betabloqueadores, diuréticos, estatinas e muito mais. Como estes remédios são de uso contínuo, o teste contribui para o respeito a individualidade de cada organismo durante o tratamento, evitando, por exemplo, a sobrecarga de alguns órgãos.
InfectoGene
O tratamento de doenças infecciosas precisa de informações precisas e certeiras para diminuir a sobrecarga dos órgãos com os medicamentos. Portanto, com este exame, você testa medicamentos utilizados para Malária, HIV e Pneumonia. Analisam-se 5 genes e 22 fármacos, dentre eles estão os antivirais, antibióticos, antiparasitários e antifúngicos.
TotalGene
O TotalGene é a versão mais completa do farmacogenético, abrangendo todos os exames mencionados acima e analisando 172 fármacos e 60 genes. Indica-se para quem quer ter uma base personalizada de dados, guiando vários tratamentos para quem enfrenta doenças com especificidades diferentes.