Efeitos colaterais no tratamento medicamentoso: por que passar por isso se é possível evitar?
- Por Larissa Speck
- Tempo: 7 minutos
Quando um médico prescreve um medicamento, a expectativa é clara: aliviar sintomas, tratar uma doença ou prevenir complicações. No entanto, junto com os benefícios, o corpo reage de maneiras inesperadas, também chamados de efeitos colaterais.
O termo se tornou tão presente no dia a dia que muitas pessoas já o usam para falar de situações fora da medicina, como “o efeito colateral de trabalhar demais” ou “o efeito colateral de comer muito açúcar”.
Só que, apesar dessa popularidade, é importante lembrar que, no contexto da saúde, eles não devem ser encarados como algo trivial.
Veja, a seguir, como eles merecem atenção e acompanhamento profissional.
Sumário
O que significa efeitos colaterais?
Efeitos colaterais são reações indesejadas que o organismo apresenta após o uso de um medicamento. Ou seja: não fazem parte do objetivo principal do tratamento, mas surgem como uma resposta do corpo a alguma substância.
Por exemplo, um remédio para combater uma infecção pode causar náusea, sonolência ou dor de cabeça, e não têm relação direta com a doença tratada.
Embora alguns efeitos colaterais sejam comuns e até esperados, como a sonolência causada por certos antialérgicos, outros podem sinalizar uma reação adversa mais grave e requerer atenção médica imediata.
Qual é a diferença entre efeito adverso e colateral?
Efeito colateral e efeito adverso não são exatamente a mesma coisa. Veja:
- Efeito colateral: é uma reação indesejada conhecida e prevista, mas que pode surgir mesmo quando o medicamento é usado corretamente;
- Efeito adverso: é uma reação inesperada ou intensa, que pode indicar que o medicamento não está sendo bem tolerado ou que existe algum risco à saúde. Exemplo: uma reação alérgica grave a um antibiótico.
A principal diferença está na previsibilidade e na gravidade: efeitos colaterais podem ser incômodos, mas costumam ser conhecidos e documentados. Já os efeitos adversos exigem atenção por serem potencialmente perigosos ou imprevisíveis.
Quais são os efeitos colaterais mais comuns?
Embora variem de pessoa para pessoa, existem efeitos que aparecem com frequência e, entre os mais relatados, estão:
- Náusea;
- Dor de cabeça;
- Tontura;
- Sonolência;
- Insônia;
- Boca seca;
- Alterações no apetite;
- Diarreia ou constipação;
- Reações na pele;
- Ganho ou perda de peso.
É importante lembrar que a intensidade e a duração desses sintomas dependem tanto do medicamento, quanto da sensibilidade individual de cada organismo.
Qual a classe de medicamentos que mais causa efeitos
Algumas classes de medicamentos têm maior probabilidade de provocar reações, seja pela forma como atuam no corpo ou pelo tempo prolongado de uso. Entre as mais associadas a efeitos colaterais, estão:
- Antidepressivos (ex.: sertralina) podem causar alterações no apetite, ganho de peso e distúrbios do sono;
- Estimulantes (ex.: medicamentos para TDAH) estão frequentemente ligados a insônia, ansiedade e perda de apetite;
- Antipsicóticos estão associados a ganho de peso, sonolência e tremores;
- Remédios para emagrecer (ex.: Ozempic) podem provocar náusea, diarreia e fadiga;
- Analgésicos potentes têm certo risco de causar sonolência excessiva, constipação e dependência.
Como nem todo organismo responde da mesma forma a esses tratamentos, cabe a pergunta: e se o medicamento certo pudesse ser escolhido com base no seu DNA para evitar efeitos colaterais? Afinal de contas, tentativa e erro não é o melhor caminho para escolher o seu tratamento.
Tentativa e erro: a resposta está na farmacogenética
Se o seu corpo é único, por que seu tratamento deveria seguir um padrão?
Por décadas, a saúde mental foi tratada com base em tentativa e erro: prescreve-se um medicamento, espera-se semanas, avalia-se a resposta e, se não funcionar, troca-se para outro. Esse processo é lento, desgastante e, muitas vezes, frustrante.
Só que a farmacogenética muda esse cenário. Por meio da análise do DNA, é possível prever como cada pessoa vai reagir aos medicamentos. Assim, o tratamento é ajustado desde o início, considerando a genética individual para reduzir efeitos colaterais e aumentar a eficácia.
Para se ter ideia, cerca de 99,5% das pessoas possuem ao menos uma variante genética que pode causar resposta farmacológica atípica, e 50% dos pacientes com depressão não respondem ao primeiro antidepressivo. No Brasil, esse número chega a 40%.
Se muitos pacientes passam por 3 a 5 trocas de medicação, e até 60% abandonam o tratamento com antipsicóticos nos primeiros 12 meses, é muito importante estar à frente do problema e minimizá-lo o quanto possível.
Ao longo de 10 anos, a taxa de remissão para pacientes em tratamento guiado com o teste farmacogenético é de 60,99%, enquanto a dos pacientes em tratamento convencional é de 36,35%.
Além disso, a utilização do teste farmacogenético ao longo dos anos gera uma economia de até 24 mil reais para o paciente.
Um pioneirismo que a GnTech lidera há algum tempo. Já impactamos mais de 20 mil vidas por meio do maior banco de dados farmacogenômico brasileiro, de testes com laudo técnico, da coleta domiciliar e do suporte clínico especializado.
Essa abordagem evidencia que a saúde mental não pode ser tratada com base em apostas.
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A campanha da GnTech: pelo fim do sofrimento evitável
A campanha “Tentativa e erro não é o melhor caminho” é um movimento que convida pacientes, familiares e profissionais de saúde a repensarem a forma como os medicamentos são prescritos.
O objetivo é claro: conscientizar sobre o sofrimento evitável causado por ciclos de tentativas frustradas e mostrar que já existe uma alternativa mais humana e baseada em evidências: o teste farmacogenético.
Queremos mostrar que a medicina já mudou e você não precisa mais sofrer. O teste farmacogenético aumenta em 50%, já na 8° semana de tratamento, a taxa de remissão e 30% a taxa de resposta quando comparado ao tratamento de tentativa e erro.
A divulgação da campanha ocorre em todas as plataformas (YouTube, Instagram e TikTok, blog, clínicas) e também em mídias impressa e digital.
Materiais educativos também estão disponíveis para WhatsApp, e-books, banners de site e landing pages.
Você merece um tratamento que respeite sua história, seu corpo e seu tempo. Diga não à tentativa e erro. Escolha a medicina de precisão com a GnTech.
Não sofra mais com efeitos colaterais
Sofrer com efeitos colaterais é um indicativo de que o tratamento pode não estar adequado ao seu organismo. Cada corpo reage de formas diferentes, e exigir respeito à sua saúde mental e ao seu corpo é o mais importante.
A medicina avançou e você não precisa mais aceitar a tentativa e erro. Com a GnTech, seu tratamento começa com você. Conheça todos os benefícios do teste farmacogenético e livre-se dos efeitos colaretais indesejados.
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Perguntas frequentes sobre efeitos colaterais
Aprenda mais sobre os efeitos colaterais com as perguntas e respostas abaixo.
Identifique o sintoma, comunique seu médico e avalie ajustes no tratamento; testes farmacogenéticos podem ajudar a evitar recorrências.
Também é chamado de reação adversa ou efeitos adversos.
Pode ocorrer a qualquer momento durante o tratamento, dependendo da medicação, da dose e da resposta individual.
Não garante eliminar todos, mas reduz significativamente a probabilidade de reações indesejadas, personalizando o tratamento desde o início.