Metilfenidato: o que é, para que serve, como age e quais os cuidados no tratamento
- Por Guido Boabaid
- Tempo: 6 minutos
Você já se perguntou como um simples medicamento pode fazer tanta diferença na vida de quem tem dificuldades de concentração e controle da impulsividade? O metilfenidato é um estimulante do sistema nervoso central, prescrito para tratar TDAH e narcolepsia, doenças que afetam o foco, a atenção e o comportamento.
Sua ação está ligada ao aumento da disponibilidade de neurotransmissores como a dopamina e a noradrenalina, que regulam funções cognitivas e emocionais.
O uso do metilfenidato tem se tornado mais comum nos últimos anos, e é importante ressaltar que sua resposta pode variar de uma pessoa para outra. Por isso, um acompanhamento médico é indispensável, já que a escolha da dose e a formulação mais adequada dependem da individualidade de cada paciente.
Continue a leitura para entender como o metilfenidato funciona e como a GnTech pode contribuir para otimizar o seu tratamento.
Sumário
O que é metilfenidato e para que serve?
O metilfenidato é um medicamento classificado como estimulante do sistema nervoso central, indicado para tratar o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e narcolepsia. Ele ajuda a melhorar o foco e a atenção, além de controlar a impulsividade em pacientes que enfrentam esses desafios.
Quando usado para o TDAH, o metilfenidato age sobre os neurotransmissores responsáveis pela regulação do comportamento e do foco, melhorando a capacidade de concentração e o controle dos impulsos.
Já no tratamento da narcolepsia, ele ajuda a combater a sonolência excessiva e melhora a vigília durante o dia.
Em todos os casos, a prescrição médica é indispensável, uma vez que o uso indiscriminado do medicamento pode trazer riscos à saúde. O médico é quem determinará a dosagem e a formulação mais indicada para o paciente, sempre considerando os objetivos terapêuticos de cada caso.

Como o metilfenidato age no organismo?
O metilfenidato atua no sistema nervoso central inibindo a recaptação de dopamina e a noradrenalina, importantes para a regulação de funções cognitivas e emocionais.
Isso resulta em um aumento na disponibilidade desses neurotransmissores, o que tem um efeito direto na melhora da atenção, foco, motivação e controle de impulsos.
No entanto, a resposta ao metilfenidato pode variar de uma pessoa para outra, o que explica a necessidade de ajustes no tratamento conforme a reação individual.
Além disso, o medicamento pode ser encontrado em diferentes formulações, como de liberação imediata e liberação prolongada. As fórmulas de liberação prolongada proporcionam um efeito mais duradouro, que evita picos de concentração e permite uma ação constante ao longo do dia.
Leia também mais dos nossos conteúdos:
- Atomoxetina: tudo sobre novo medicamento para TDAH no Brasil
- Narcolepsia: entenda causas, sintomas e como é o tratamento
- Hormônios da felicidade: descubra como liberar
- Endorfina: entenda para que serve e como liberar esse hormônio
- Adderall: entenda o que é, princípio ativo e recomendações
Tem diferença entre Ritalina e metilfenidato?
A Ritalina é apenas um nome comercial para o medicamento cujo princípio ativo é o metilfenidato.
Embora o nome “Ritalina” seja muito conhecido, existem outras versões do medicamento, como o Concerta e os genéricos, que contêm o mesmo princípio ativo, mas podem ter diferenças em suas formulações.
A principal diferença entre as versões está na liberação do medicamento e na duração do efeito. Confira:
- Ritalina: fórmula de liberação imediata, com efeitos que duram de 3 a 4 horas;
- Concerta: fórmula de liberação prolongada, com efeito duradouro por até 12 horas;
- Genéricos: podem ter a mesma composição, mas variam conforme a marca e a formulação.
A escolha entre essas versões depende de uma avaliação médica, considerando a resposta individual do paciente e as necessidades específicas de cada tratamento.
Qual o efeito colateral do metilfenidato?
Embora o metilfenidato seja efetivo para o tratamento de TDAH e narcolepsia, ele pode causar alguns efeitos adversos. Os mais comuns são:
- Perda de apetite, que pode levar à perda de peso;
- Insônia, devido ao efeito estimulante do medicamento;
- Dor de cabeça e dificuldade para dormir;
- Alterações cardíacas leves, como aumento da frequência cardíaca.
É importante ressaltar que esses efeitos são geralmente temporários, mas podem ser mais intensos em algumas pessoas. Além disso, o monitoramento médico constante é mais que recomendado, já que somente este profissional pode ajustar a dose para minimizar os efeitos adversos.
Algumas contraindicações, como problemas cardíacos graves ou histórico de abuso de substâncias, também devem ser consideradas durante o tratamento.
Como a farmacogenética auxilia no melhor uso do metilfenidato
A farmacogenética é a área da medicina que estuda como as características genéticas de cada pessoa influenciam a resposta aos medicamentos. No caso do metilfenidato, as diferenças genéticas podem afetar tanto o metabolismo do medicamento quanto a intensidade de sua ação e os efeitos colaterais.
Por exemplo, algumas pessoas metabolizam o metilfenidato mais rápido ou mais devagar, e isso influencia no tempo de ação e na necessidade de ajustes na dose.
Os Testes Farmacogenéticos para saúde mental da GnTech são maneiras de entender como o corpo de um paciente processa medicamentos, incluindo o metilfenidato.
Com os dados gerados através do teste, o médico pode escolher a dose e a formulação mais adequadas, garantindo que o tratamento seja mais efetivo e seguro para o paciente.
Metilfenidato e personalização do tratamento com a GnTech
Para que o metilfenidato traga melhores respostas no seu tratamento, é necessário um acompanhamento médico contínuo.
Como a reação ao medicamento pode variar de uma pessoa para outra, a análise genética e a medicina personalizada podem ser grandes aliados para otimizar o tratamento.
A GnTech oferece soluções que ajudam os médicos a direcionarem o tratamento de forma individual, levando em conta as características genéticas do paciente e ajustando a dose conforme necessário.
Se você deseja mais qualidade de vida, e melhorar a resposta à terapêutica com metilfenidato, converse com seu médico e escolha o Teste Farmacogenético da GnTech mais adequado para o seu tratamento.
Perguntas frequentes sobre Metilfenidato
Aqui estão algumas perguntas comuns sobre o metilfenidato, que podem esclarecer dúvidas sobre o seu uso:
O genérico da Ritalina contém o cloridrato de metilfenidato, a mesma substância ativa presente na Ritalina, mas com custo reduzido.
Embora o metilfenidato seja um estimulante, o risco de dependência é baixo quando usado de acordo com a prescrição médica. A supervisão constante do médico é indispensável.
Outros medicamentos que podem substituir a Ritalina incluem o Concerta (metilfenidato de liberação prolongada) e alguns medicamentos com outras substâncias ativas, como a anfetamina. A escolha depende da avaliação médica.



