Adderall: entenda o que é, princípio ativo e recomendações
- Por Guido Boabaid
- Tempo: 7 minutos
O Adderall é um medicamento utilizado no tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e da narcolepsia.
Sendo assim, a “fama” dessa medicação cresceu devido à sua capacidade de melhorar o foco e a concentração em pacientes com essas condições.
No entanto, os efeitos colaterais do Adderall pelo uso inadequado da medicação trazem à tona discussões importantes, principalmente no Brasil, onde há proibição da comercialização.
Além disso, avanços, como os testes farmacogenéticos da GnTech, estão personalizando o tratamento de TDAH, permitindo ajustes individualizados e mais seguros na dosagem de medicamentos.
Quer entender mais sobre o Adderall, efeitos colaterais e porque há proibição no Brasil? Continue até o final deste artigo!
Sumário
O que é Adderall e para que serve?
O Adderall é um medicamento composto por sais mistos de anfetamina, que age estimulando o sistema nervoso central. Sua indicação principal é para o tratamento do TDAH, pois ajuda a melhorar a atenção, reduzir a hiperatividade e controlar os impulsos. Além disso, há indicação no tratamento da narcolepsia, uma condição que causa episódios repentinos de sono durante o dia.
Ao melhorar a transmissão de substâncias químicas no cérebro, como a dopamina e a norepinefrina, o Adderall promove maior foco e clareza mental em pessoas com TDAH.
Já para aqueles que sofrem de narcolepsia, o medicamento ajuda a manter o estado de alerta durante o dia.
Embora seja uma opção para uso medicinal, quando em outros contextos, como para aumentar o desempenho cognitivo em pessoas saudáveis, causa preocupações devido aos efeitos colaterais, principalmente relacionados à saúde mental.
Efeitos colaterais e tolerância
O uso do Adderall pode causar efeitos colaterais, especialmente quando não administrado corretamente. Veja abaixo os sintomas mais comuns:
- Insônia;
- Perda de apetite;
- Aumento da frequência cardíaca;
- Ansiedade;
- Dor de cabeça.
Além disso, o corpo pode desenvolver tolerância ao medicamento ao longo do tempo, o que significa que doses maiores podem ser utilizadas para obter os mesmos resultados, aumentando os riscos de dependência.
Por que Adderall é proibido no Brasil?
No Brasil, o Adderall é proibido devido ao alto potencial de abuso e dependência. Como ele é composto por anfetaminas, é considerado de alto risco, principalmente em casos onde o medicamento é utilizado sem prescrição médica.
Dessa forma, estudos apontam que o uso inadequado pode levar a problemas como:
- Hipertensão;
- Alucinação;
- Dependência química;
- Transtornos de ansiedade;
- Arritmias cardíacas graves.
Por isso, a legislação brasileira classifica o Adderall como uma substância controlada, não permitida para uso ou comercialização.
O perigo do uso indevido do Adderall
Embora seja indicado para tratar TDAH e narcolepsia, o Adderall também é conhecido como uma medicação para concentração.
Ou seja, algumas pessoas saudáveis usam o Adderall para estudar longas horas ou aumentar o desempenho no trabalho.
Ele também tem o apelido de “pílula da boa nota” ou “droga da inteligência”, pela relação com ambientes acadêmicos e profissionais.
No entanto, como vimos acima, o uso indevido pode trazer riscos à saúde. De acordo com a Drug Enforcement Administration (DEA), o uso inapropriado causa dependência, problemas cardiovasculares e alterações no comportamento, como agressividade e até mesmo tendências suicidas.
Quais são os substitutos do Adderall?
Embora não haja comercialização do Adderall no Brasil, existem alternativas aprovadas para o tratamento do TDAH e da narcolepsia, como a Ritalina e o Venvanse.
Esses são medicamentos estimulantes para TDAH e atuam de maneira semelhante, mas possuem diferenças em sua composição e modo de ação.
A Ritalina, que tem como princípio ativo o metilfenidato, é um estimulante do sistema nervoso central. Ela age aumentando a liberação de dopamina e norepinefrina no cérebro, substâncias químicas que ajudam a melhorar o foco, a atenção e o controle dos impulsos.
Ela é conhecida por sua ação rápida, sendo indicada para uso diário. Dependendo da formulação (imediata ou de liberação prolongada), seus efeitos podem durar de 4 a 12 horas.
Já o Venvanse, que tem como princípio ativo a lisdexanfetamina, também é um estimulante, mas apresenta um mecanismo de liberação gradual no organismo, proporcionando efeitos mais duradouros, que podem alcançar até 14 horas.
Essa característica torna o Venvanse uma opção interessante para quem busca um controle prolongado dos sintomas de TDAH.
Os dois medicamentos são boas opções no tratamento de TDAH, mas sua escolha deve ser feita com base nas necessidades individuais de cada paciente, sempre sob orientação médica.
É importante lembrar que, embora eficazes, esses medicamentos também podem causar efeitos colaterais, como insônia e perda de apetite, reforçando a necessidade de acompanhamento profissional.
O papel dos testes farmacogenéticos no tratamento de TDAH
O tratamento do TDAH é relativo de pessoa para pessoa, por isso, encontrar a medicação e a dosagem adequadas pode ser um desafio.
Nesse contexto, os testes farmacogenéticos da GnTech surgem como uma ferramenta inovadora, permitindo identificar como o organismo de cada paciente reage a determinados medicamentos, incluindo o Adderall.
Estes testes ajudam os médicos a personalizar o tratamento, reduzindo os efeitos colaterais e aumentando a segurança. Com essa abordagem, é possível ajustar a dosagem de acordo com as necessidades de cada pessoa.
Se você ou alguém que você conhece está buscando uma abordagem individualizada para o tratamento de TDAH, saiba mais sobre os testes oferecidos pela GnTech aqui.
Conte com a GnTech para cuidar da sua saúde!
O Adderall é uma alternativa no tratamento de TDAH e narcolepsia, porém, há a proibição no Brasil, principalmente pelo abuso no uso, que causa dependência.
Felizmente, avanços como os testes farmacogenéticos oferecem novas possibilidades para personalizar o tratamento de TDAH.
Seja qual for o caso, é indispensável buscar orientação médica para garantir um tratamento seguro e que traga resultados.
Ainda tem dúvidas sobre o Adderall?
Confira abaixo as principais respostas sobre o tema:
Adderall é um medicamento à base de anfetaminas utilizado para tratar o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e a narcolepsia. Ele ajuda a melhorar o foco, a atenção e o controle dos impulsos em pessoas que passam por essas condições.
No Brasil, o Adderall não possui um nome equivalente, pois sua comercialização é proibida devido a riscos de dependência e efeitos adversos graves.
O Adderall é proibido no Brasil porque apresenta alto potencial de abuso e dependência. Seu uso inadequado pode causar problemas de saúde, como transtornos cardíacos e psiquiátricos, levando a sua classificação como substância controlada.
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