Dores após cirurgia: principais cuidados no período pós-operatório e quando se preocupar
- Por Guido Boabaid
- Tempo: 7 minutos
Ter dores após cirurgia é esperado, já que essa é uma resposta natural do corpo à intervenção realizada. Ela sinaliza que os tecidos estão em processo de cicatrização e, por isso, ocorre em diferentes intensidades nos dias seguintes ao procedimento.
No entanto, existem sinais que ajudam a diferenciar a dor esperada de uma complicação pós-operatória.
Neste conteúdo, você vai entender quanto tempo é normal sentir dor após uma cirurgia, como aliviá-la com segurança e quando é hora de procurar um médico.
Sumário
O que é dor crônica pós-cirúrgica?
Em alguns casos, a dor continua mesmo meses após a cirurgia. Quando persiste por mais de 3 meses e interfere na rotina do paciente, ela pode ser classificada como dor crônica pós-cirúrgica.
Essa condição é mais comum em cirurgias como:
- Mastectomia (remoção da mama);
- Cirurgias de coluna;
- Cirurgias ortopédicas com próteses;
- Cirurgias abdominais extensas.
A dor crônica pode ter origem neuropática (relacionada a lesão nervosa) ou inflamatória, e seu tratamento exige acompanhamento com equipes especializadas.
Quanto tempo depois da cirurgia é normal sentir dor?
A dor aguda é comum nas primeiras horas e dias após a cirurgia. Ela tende a diminuir gradualmente com o passar do tempo, conforme os tecidos se regeneram e a cicatrização avança. O tempo de duração varia conforme o tipo da cirurgia e as condições clínicas de cada paciente.
Cirurgias menores, como retirada de sinais ou pequenas intervenções dermatológicas, costumam gerar dor leve por poucos dias. Já procedimentos maiores, como cirurgias ortopédicas, gastrointestinais ou ginecológicas, podem causar dor por semanas.
Em geral, a dor deve ser controlável com os analgésicos prescritos e apresentar uma tendência de melhora progressiva.
Quando a dor após cirurgia se torna um sinal de alerta?
É esperado que exista algum nível de dor após uma cirurgia, já que o corpo está passando por um processo inflamatório natural de recuperação. No entanto, é importante reconhecer os sinais que indicam que algo pode estar fora do esperado. Fique atento se a dor estiver associada a:
- Intensidade crescente, mesmo após o terceiro dia pós-operatório: a dor normalmente tende a diminuir com o tempo. Se ela estiver piorando, é um indicativo de que pode haver alguma complicação;
- Vermelhidão intensa, inchaço localizado e calor no local da cirurgia: esses sinais podem indicar uma infecção ou inflamação além do normal.
- Febre persistente (acima de 37,8°C): a febre é um alerta de que o organismo está reagindo a algum fator externo, como infecção;
- Secreção com odor desagradável ou coloração anormal: a presença de pus, secreção esverdeada ou com cheiro forte também pode indicar infecção;
- Dor acompanhada de falta de ar, dor no peito ou inchaço repentino nas pernas: esses sintomas exigem atenção médica imediata e podem estar associados a trombose ou embolia pulmonar.
Quando observar qualquer um desses sinais, procure imediatamente o atendimento médico. A identificação precoce de uma complicação pode evitar agravamentos no quadro clínico.
O que posso fazer para aliviar a dor após uma cirurgia?
O controle da dor é parte importante da recuperação pós-cirúrgica. Além de melhorar o bem-estar, ele ajuda na recuperação mais rápida e com menos riscos. Algumas medidas para aliviar as dores são:
- Uso correto dos analgésicos e anti-inflamatórios nos horários indicados, prescritos pelo médico;
- Não suspender os medicamentos por conta própria, mesmo que a dor tenha melhorando;
- Fazer o repouso adequado, evitando esforços e movimentos que causam dor;
- Uso de compressas frias ou quentes, conforme a orientação profissional;
- Manter a posição corporal correta, especialmente em cirurgias ortopédicas ou abdominais;
- Hidratar e se alimentar de forma balanceada para favorecer a cicatrização;
- Fisioterapia nos casos indicados, para recuperar movimentos e força muscular.
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Quando a resposta aos analgésicos não é a esperada?
Nem todos os organismos respondem da mesma forma aos medicamentos. Enquanto algumas pessoas têm alívio com analgésicos comuns, outras não sentem efeito ou enfrentam efeitos colaterais relevantes.
Essa variabilidade pode estar relacionada a diferenças genéticas na forma como o corpo metaboliza os fármacos. Casos de falha terapêutica, intolerância a medicamentos ou necessidade de ajustar doses com frequência são sinais de que a abordagem precisa de personalização.
ConfortGene: personalize o tratamento da dor após cirurgia
O teste farmacogenético ConfortGene, da GnTech, foi desenvolvido para apoiar o tratamento da dor em pacientes que realizaram procedimentos cirúrgicos ou lidam com dor crônica.
Por meio da análise de 24 genes e 58 fármacos, o ConfortGene identifica como o organismo de cada pessoa reage a analgésicos, anestésicos, anti-inflamatórios, antieméticos e adjuvantes. Com isso, o médico consegue:
- Escolher o melhor medicamento para o perfil genético do paciente;
- Ajustar doses com maior precisão;
- Reduzir o risco de efeitos colaterais;
- Evitar tentativas e erros que prolongam o sofrimento.
O teste é feito no conforto de casa, de forma rápida e sem dor. Você recebe um kit de coleta e por meio de um swab bucal, faz a coleta do material genético, armazena no local indicado e envia para o laboratório da GnTech.
O laudo digital fica disponível em poucas semanas após o recebimento e, com ele, você e seu médico já evitam a fase de tentativa e erro, prescrevendo o medicamento certo para aliviar a sua dor.
Cada corpo responde de um jeito e a dor também
Sentir dores após uma cirurgia é parte natural do processo de recuperação. Mas entender o que é normal, seguir as orientações médicas e estar atento a sinais de alerta pode fazer toda a diferença para uma cicatrização tranquila.
Se você já teve dificuldades em controlar a dor no passado, teve reações adversas a medicamentos ou quer uma abordagem mais precisa no seu tratamento, o teste farmacogenético ConfortGene pode ser a solução.
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Perguntas frequentes sobre dores após cirurgia
Veja todas as principais dúvidas respondidas:
Febre, dor que piora com o tempo, secreção no local da cirurgia, vermelhidão acentuada, falta de ar e dor no peito. Esses sinais devem ser comunicados ao médico imediatamente.
Depende do tipo de cirurgia e do estado geral do paciente, mas a dor aguda geralmente dura entre 3 a 7 dias. Em casos mais complexos, pode persistir por até 2 semanas.
A dor de uma situação de inflamação cirúrgica é mais intensa, pulsante, acompanhada de vermelhidão e calor local.
Leve desconforto é normal, especialmente com o estiramento da pele e tecidos internos. No entanto, dores intensas ou latejantes após o período inicial de cicatrização devem ser avaliadas.
O risco é maior nas primeiras semanas. Por isso, a movimentação precoce (quando autorizada) é importante.