30% dos pacientes com depressão não respondem a primeira tentativa
- Guido Boabaid
- 07/10/2024
- Tempo: 4 minutos
Estima-se que 30% dos pacientes com depressão não respondem às drogas usadas como primeira alternativa. “Além disso, muitas pessoas apresentam efeitos colaterais intensos”, afirma o psiquiatra Luiz Henrique Dieckman, de São Paulo.
Sumário
Depressão: confira a reportagem da IstoÉ
A reportagem da IstoÉ entrevistou o baiano Antonio Abreu de 33 anos, que buscava alívio para a ansiedade. Inicialmente, foram várias tentativas, com diversos remédios e combinações de drogas, todas resultando em grandes frustrações. Os efeitos colaterais das medicações eram intensos e Abreu já considerava desistir do tratamento. Além disso, há poucas semanas, por orientação de seu médico, o paciente submeteu-se a um teste genético que revelou como seu corpo respondia à maioria das drogas psiquiátricas. Descobriu que algumas eram metabolizadas rápido demais, o que, para ele, tornava-as ineficazes. Outros medicamentos, eram processados de forma muito lenta, evidenciando que, nas doses recomendadas, também não trariam benefício. A partir das informações obtidas com o exame, foi possível desenhar um novo arranjo de remédios, no entanto, desta vez feito sob medida para as características específicas de Abreu. Ao que parece, o esquema deu certo. “Depois de tanto tempo, acho que agora cheguei no tratamento ideal”, diz.
O exame ao qual Abreu se submeteu faz parte de uma estratégia de tratamento que ganha cada vez mais espaço, chamada de medicina personalizada. A partir disso, seu propósito é oferecer os recursos médicos de forma a atender as especificidades de cada paciente, e isso implica conhecer características genéticas que influenciam a maneira pela qual cada um reage aos remédios. Há testes para examinar respostas a medicações indicadas contra diversas doenças (oncológicas e também depressão, por exemplo).
GnTech na Folha de São Paulo
A GnTech foi citada na Folha de São Paulo como laboratório referência, o Teste Farmacogenético realizado pela empresa analisa 73 medicamentos de 8 classes distintas e auxilia na prática clínica personalizada, pois analisa os genótipos dos pacientes em relação a diferentes medicamentos.
“Descobrir na base de tentativa e erro qual remédio funciona pode ser uma tarefa especialmente exaustiva, já que saber se um antidepressivo está funcionando pode demorar semanas”. Foi o que aconteceu com Thaís Helena dos Santos, 57 anos.
Por 17 anos ela brigou contra a depressão e estava quase perdendo a luta. “Fiquei oito dias sem comer, cheguei a perder 24 quilos. Meus filhos achavam que eu não iria sobreviver.”
Ela relata que foram oito internações em um ano e várias tentativas de remédio, seja para conseguir dormir ou para tentar tratar a doença, sem sucesso.
“Pedi licença do emprego achando que logo estaria de volta. Sem me recuperar, três anos depois fui aposentada por invalidez”, relata.
A peregrinação de remédio em remédio estava ainda longe do final. “Eu estava sempre chapada por causa dos medicamentos, cheguei a ficar dependente de ansiolíticos e até participei de reunião dos narcóticos anônimos.”
Uma das consequências desse período conturbado da vida de Thaís foi o diagnóstico da síndrome do intestino irritável. Ao investigar a doença, seu médico concluiu que as razões para o transtorno provavelmente eram psicológicas.
Thaís deixou de lado o neurologista e foi procurar um psiquiatra, que por sua vez recomendou a realização de um teste farmacogenético, que seria capaz de ajudar na seleção de um tratamento.
O médico escolheu uma das alternativas que pareciam promissoras e, desde então, 14 dos 25 quilos já foram recuperados. “Ganhei de volta a capacidade de administrar minha vida, de dirigir um carro e de cuidar dos meus problemas, coisas das quais eu já não dava mais conta”, conta ela.
Estas reportagens sobre a depressão e de temas ligados à saúde mental são de extrema importância e repercutiram pelo Brasil, um exemplo é o jornal O Sul que também replicou a matéria sobre os testes farmacogenéticos que já estão sendo realizados.
Conte com a GnTech
Há 12 anos, a GnTech vem contribuindo com a medicina no Brasil, com o propósito de oferecer saúde e bem-estar, trabalhando para descobrir novas oportunidades de oferecer qualidade de vida e tornar a saúde cada vez mais precisa e personalizada para as pessoas.
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