Gravidez de risco: conheça todos os sintomas

O pré-natal e outros exames preventivos são importantes para prevenir a gravidez de risco

Isso porque, apesar de a maioria das gestações acontecerem sem complicações, é necessário investigar, o quanto antes, se existe alguma condição de risco para a gestante ou o bebê.

Pensando nisso, a seguir, você entenderá mais sobre o que é considerado uma gravidez de risco, quais seus tipos, sintomas e como prever esses fatores.

O que é considerado uma gravidez de risco?

Uma gravidez de risco é aquela em que a gestante apresenta condições que podem comprometer sua saúde ou a do bebê durante a gestação, parto ou pós-parto.

Ou seja, se existem condições de saúde antecedentes à gravidez, como doenças crônicas (diabetes, hipertensão, doenças cardíacas), ou se elas se desenvolveram durante a gestação, como a pré-eclâmpsia ou a diabetes gestacional.

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Assim, se nenhum desses fatores estiver presente, a gravidez pode ser considerada normal. Entretanto, mesmo com uma melhora ou estabilização dos problemas que caracterizam a gestação de risco, não existe um tempo específico para que esse risco passe.

Por isso, conheça os principais motivos para uma gravidez de risco:

  • Idade da gestante;
  • Condições de saúde;
  • Histórico de complicações em outra gravidez;
  • Gestação anterior de gêmeos.

É importante saber que eles ainda podem evoluir e desencadear os 3 fatores de risco da gestação de alto risco: hemorragias, parto prematuro e desenvolvimento de doenças crônicas ou má formações no bebê.

Embora super relevante, essa é uma realidade pequena, se comparada ao total de gestações no mundo. Cerca de 10% das gestações são de alto risco, segundo a Revista da Medicina da Gestante e do Feto, um estudo internacional.

gravidez de risco

Como saber se a gravidez é de risco?

A gravidez de risco ocorre se a gestante apresentar ou desenvolver algum fator que necessite de repouso ou acompanhamento médico frequente

Alguns dos fatores que podem indicar essa condição:

  • Tonturas e desmaios frequentes;
  • Dor de cabeça intensa;
  • Dor forte nos braços ou pernas;
  • Ganho de muito peso em pouco tempo;
  • Sensação de sede frequente;
  • Dor abdominal intensa;
  • Sangramento vaginal;
  • Hipertensão arterial;
  • Inchaço excessivo nas mãos, pés e rosto;
  • Problemas urinários;
  • Ganho súbito de peso;
  • Cólicas intensas;
  • Aceleração repentina dos batimentos cardíacos;
  • Dificuldade para caminhar.

Segundo um artigo científico nacional, os fatores de risco mais frequentes são a infecção do trato urinário (39,9%), o ganho de peso excessivo (30,4%), a anemia (14%), a ameaça de abortamento (11%) e a hipertensão gestacional (10,4%).

Assim, o diagnóstico de uma gravidez de risco depende da avaliação do histórico médico, dos exames realizados durante o pré-natal e dos sintomas apresentados. Por isso, é sempre indispensável passar por uma avaliação com o obstetra especialista. 

O que fazer quando se tem uma gravidez de risco?

Ao receber o diagnóstico de uma gravidez de risco, é importante seguir as orientações do seu médico e permanecer em repouso. Assim, é necessário ter ainda mais atenção com suas consultas com o obstetra e exames de pré-natal. Nesses casos, estes exames serão mais frequentes.

Além disso, pode ser necessário o acompanhamento com um nutricionista. Uma alimentação rica em nutrientes é importante para o desenvolvimento fetal e a saúde da mãe. Por isso, é importante manter uma dieta equilibrada e diminuir o consumo excessivo de sal e açúcar, principalmente.

Em geral, na gravidez de risco, deve-se evitar exercícios que coloquem a gestante ou o feto em risco, como exercícios de alto impacto, com risco de queda ou trauma abdominal e “esportes de contato”. A gestante pode optar por atividades como pilates, yoga, ou academia com acompanhamento profissional. Além de prezar por um sono de qualidade e priorizar atividades relaxantes, como meditação.

Se você está passando por uma gravidez de risco, também é importante evitar a automedicação. Certos medicamentos podem afetar ainda mais o quadro de saúde da gestante e interferir no desenvolvimento fetal.

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Por isso, sempre consulte o seu obstetra caso precise de utilizar qualquer tipo de remédio. A avaliação de cada caso é feita individualmente pelo seu profissional de confiança.

Tem como prever fatores de risco para gravidez?

Um fator de risco para gravidez pode ser a predisposição ou alteração genética e, para isso, alguns testes podem ajudar.

Assim, analisar o gene MTHFR é importante para entender essas possibilidades. Isso porque, ele é responsável por produzir uma substância importante, chamada L-Metilfolato. O L-Metilfolato, por sua vez, é responsável por transformar um outro componente do nosso corpo, a homocisteína, em uma substância inofensiva.

Quando esse gene MTHFR não funciona direito, ela produz menos L-Metilfolato. Com essa deficiência, a homocisteína, um aminoácido presente no sangue, se acumula no nosso organismo, e seu excesso gera uma condição associada a gestações de risco, chamada hiper-homocisteína.

Esse fator está ligado a um maior risco de complicações, como abortos de repetição.

Por isso, é importante saber se você tem alguma alteração no gene MTHFR. Ao identificar essa alteração, é possível tomar algumas medidas para reduzir os riscos, como fazer uso de suplementos de ácido fólico ou metilfolato, sob orientação médica.

A boa notícia é que você pode mapear e prevenir essa predisposição genética! Conheça o Teste Genético MTHFR da GnTech, que avalia os riscos do surgimento desta condição.

Conclusão

Em resumo, a gravidez de risco acontece por uma série de fatores, que variam desde condições pré-existentes à gestação a outras que se desenvolvem durante ela.

Desta forma, o acompanhamento pré-natal é necessário para garantir a saúde da mãe e do bebê. É possível mapear e prever a predisposição genética para uma gravidez de risco.

Para saber como podemos ajudar você a prevenir essas condições, conheça mais sobre as análises e testes preditivos da GnTech!

Perguntas frequentes

Confira as principais perguntas frequentes sobre o tema.

Qual a idade de gravidez de risco?

Uma gravidez após os 35 anos é considerada de risco. Isso porque, nesses casos, a grávida tem maiores chances de apresentar doenças crônicas, como hipertensão e diabetes gestacional, apesar de não ser uma regra.

Quando classificar a gestação de alto risco?

Considera-se a gravidez como de alto risco quando há condições de saúde que botam em risco a vida da mãe e do bebê. Elas podem existir antes mesmo da gestação ou serem desenvolvidas durante ela.

Quais os casos de gestação de alto risco?

As gestações de alto risco acontecem por doenças crônicas, idade materna, gestações anteriores que apresentaram complicações e condições que se desenvolvem durante a gravidez.

Qual é o CID de gravidez de risco?

O CID Z35 é o código médico da gravidez de risco.

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