O mercado de farmacogenética atingirá US$ 11.938 milhões até 2024
- Guido Boabaid
- 21/10/2024
- Tempo: 5 minutos
O mais recente relatório de mercado publicado pela Credence Research, Inc. informa que o mercado global de farmacogenômica e farmacogenética foi avaliado em US $ 7.167,6 milhões em 2015 e é esperado para atingir US $ 11.938 milhões até 2024, expandindo em um CAGR(Taxa de crescimento anual composta) de 5,6% no período.
Sumário
Farmacogenética: o que é e para que serve o teste
O teste farmacogenético analisa a resposta que o organismo de um paciente pode vir a ter em relação a uma série de medicamentos. A partir disso, com a emissão do resultado, o médico consegue utilizá-lo como ferramenta auxiliar para optar pelo fármaco mais adequado para o tratamento do seu paciente. A medicina personalizada enfatiza a mudança de paradigma na área médica, desde a reações do organismo até a prevenção de possíveis efeitos adversos. Portanto, a resposta individual ao medicamento varia de acordo com a composição genética e o tratamento farmacológico personalizado tem como base o genótipo de cada paciente.
A maioria dos resultados são positivos e mostram melhorias, como o alívio dos efeitos colaterais e a resposta mais rápida ao medicamento. Assim, torna-se necessário estudar como a metabolização das drogas afeta-se pelos genes. Existe uma área da medicina que baseia-se na análise do resultado da farmacogenética, com o objetivo de personalizar a prática clínica, ajustando a dosagem, bem como analisando as possíveis interações medicamentosas ou optando por uma droga alternativa.
Estudo genético e o mercado da farmacogenética
O estudo genético ajuda a prever a susceptibilidade à doenças, a sua progressão e o comportamento dos medicamentos no organismo das pessoas. Além disso, ele é capaz de contribuir com estratégias de prevenção à patologias e prescrição de medicamentos mais eficazes. O que acaba resultando numa melhor qualidade de vida e economia de custos relacionados a tratamentos de saúde.
O mercado global de farmacogenômica segmenta-se em termos de aplicação terapêutica e tem sua usabilidade na oncologia, cardiologia, psiquiatria, doenças infecciosas, manejo da dor, distúrbios neurológicos entre outros. Com isso, destaca-se o segmento da oncologia que domina o mercado terapêutico, seguido da psiquiatria e da infectologia.
Atualmente, a América do Norte ocupa a maior participação da receita global no mercado farmacogenômico, em grande parte dominada pelos EUA. Assim, os principais fatores de crescimento é a presença da infra-estrutura de saúde, consolidada e evoluída nesse território, aumentando a preferência por terapias precisas, econômicas e personalizadas para várias doenças e infecções.
Para quem são indicados os testes farmacogenéticos?
- Indica-se a utilização de testes farmacogenéticos nos seguintes casos:
- Quando o paciente não alcança o resultado desejado;
- Se o paciente sofre com efeitos adversos;
- Para pacientes com associações medicamentosas;
- Para pacientes que iniciarão o tratamento.
Conte com a GnTech
Os testes genéticos ainda não são muito conhecidos no Brasil, isso ocorre devido à ausência de informação. Porém a GnTech tem como intuito levar informação e esclarecimento sobre a utilização da genética humana em benefício da saúde e do bem-estar das pessoas.
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A farmacogenômica é o estudo da influência da genética na resposta individual a medicamentos. Ela busca entender como variações genéticas afetam a eficácia e a segurança dos fármacos, permitindo tratamentos mais personalizados. Essa área pode ajudar a prever reações adversas e otimizar doses, melhorando os resultados terapêuticos.
A farmacogenética foca nas variações genéticas de um único gene que afetam a resposta a medicamentos, enquanto a farmacogenômica abrange a análise de múltiplos genes e sua interação com o ambiente, buscando entender como o genoma completo influencia a farmacoterapia. Em resumo, a farmacogenética é uma parte da farmacogenômica, que possui uma abordagem mais ampla e integrada.
O teste farmacogenético serve para identificar variações genéticas que influenciam a resposta de um indivíduo a medicamentos. Com essas informações, é possível personalizar tratamentos, evitando efeitos colaterais e melhorando a eficácia das terapias. Isso contribui para uma abordagem mais segura e eficaz na medicina.
