Tratamento para TDAH: como funciona?
- Júlia Silva
- 14/11/2024
- Tempo: 6 minutos
Com um diagnóstico adequado, o tratamento para TDAH é extremamente eficaz e pode melhorar significativamente a qualidade de vida de pessoas que convivem com ele.
O tema é extremamente relevante, porque o Transtorno do Déficit de Atenção (TDAH) é uma das neuropatias mais comentadas/estudadas atualmente. Afinal, ele impacta habilidades necessárias ao cotidiano como, por exemplo, atenção, concentração e controle dos impulsos.
Pensando nisso, aqui, você vai entender sobre os diferentes tipos de tratamento disponíveis para esse transtorno e quais são as melhores abordagens para gerenciá-lo.
Vamos lá?
Sumário
Qual tipo de exame é feito para diagnosticar TDAH?
Não existe, ainda, um único exame capaz de detectar o TDAH, mas sim um processo que inclui análise de histórico clínico, avaliações e testes psicológicos, neuropsicológicos e farmacogenéticos.
Ou seja, tanto a identificação quanto o tratamento para os tipos de TDAH, demandam uma jornada que segue algumas etapas. Não à toa, é razoavelmente comum que um paciente demore vários anos para fechar o próprio diagnóstico.
Vale ressaltar, ainda, que da mesma forma que o diagnóstico do TDAH não segue uma “receita básica e fixa”, seus tratamentos também variam conforme cada caso.
A seguir, falaremos um pouco mais sobre isso.
Tratamento para TDAH: qual é o mais comum?
O gerenciamento desse transtorno envolve uma combinação de abordagens como psicoterapia, medicação, educação/apoio familiar, intervenções psicoeducacionais e outras alternativas específicas para cada caso.
Psicoterapia
De acordo com o estudo sobre o impacto da teoria psicológica no tratamento do TDAH em adultos, a psicoterapia, especialmente a Terapia Cognitivo Comportamental (TCC), ajuda o paciente identificar e modificar padrões de pensamento/comportamento associados ao TDAH.
Além disso, essa abordagem oferece estratégias práticas para:
- Melhorar a organização;
- Gerenciar melhor o tempo;
- Ampliar a capacidade de resolução de problemas;
- Adquirir maior resiliência para lidar com adversidades.
Medicação
Os medicamentos, apesar de nem sempre necessários, são um reforço essencial ao tratamento para TDAH em casos mais complexos.
Usar estimulantes — sempre prescritos por um médico — como o metilfenidato (Ritalina) e as anfetaminas (Adderall), por exemplo, aumentam os níveis de dopamina e norepinefrina no cérebro. Isso ajuda a melhorar a atenção e a reduzir a impulsividade/hiperatividade.
Por fim, medicamentos não estimulantes — como atomoxetina e guanfacina — também podem ser prescritos. Tudo depende, é claro, das especificidades de cada pessoa e cada tratamento.
Educação e apoio familiar
Apesar de não ser, exatamente, uma forma de tratamento para TDAH, sensibilizar a família sobre esse transtorno é parte importante da criação de um ambiente de compreensão e suporte ao paciente.
O núcleo familiar é, em grande parte dos casos, quem estará no dia a dia com a pessoa que lida com TDAH e, por isso, pode influenciar positivamente no tratamento ao incentivá-lo e acompanhar seu progresso.
Intervenções psicoeducacionais
A escola é o segundo ambiente mais importante para a pessoa com TDAH, já que é lá que, principalmente crianças e adolescentes, desenvolvem suas capacidades motoras, linguísticas e mentais.
Por isso, ações como adaptar o ambiente escolar, promover a conscientização e aplicar estratégias de ensino-aprendizagem para alunos com essa condição são fundamentais para melhorar o desempenho e bem-estar, contribuindo efetivamente para o tratamento.
É possível tratar TDAH sem remédio?
Sim, é possível tratar o TDAH sem o uso de medicamentos através de abordagens terapêuticas como a Terapia Cognitivo-Comportamental, manutenção de um estilo de vida saudável e tecnologias assistivas (aplicativos, sistemas de organização, etc.).
Em alguns casos, essas estratégias podem ser tão eficazes quanto os remédios no gerenciamento dessa condição.
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A GnTech oferece um teste genético inovador, que personaliza o tratamento para TDAH porque analisa variantes nos genes que podem influenciar a resposta do paciente a certos medicamentos/tratamentos.
Ele é feito através da coleta de uma amostra de células bucais e é indicado para pessoas diagnosticadas que buscam uma abordagem mais personalizada para o seu tratamento.
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Perguntas frequentes
Confira o que todos querem saber sobre tratamento para TDAH.
O TDAH é classificado em quatro tipos principais: desatento, hiperativo-impulsivo, combinado e não-especificado.
A melhor terapia para TDAH depende de cada pessoa. As principais abordagens são: Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), grupos de apoio e programas de treinamento de habilidades sociais.
Sim, é possível tratar TDAH sem medicamentos. Abordagens como TCC, educação e apoio familiar, intervenções psicoeducacionais, exercício físico regular, nutrição adequada e técnicas de redução do estresse podem ajudar.
Conclusão
Como vimos, o tratamento para TDAH é multifacetado, combinando diversas abordagens para atender às necessidades e objetivos de cada paciente.
Seja por meio de medicamentos, psicoterapia ou outras intervenções não farmacológicas, é possível gerenciar os sintomas e melhorar a qualidade de vida das pessoas com esse transtorno.
Sendo assim, se você ou um familiar está lidando com o TDAH e ainda não sabe, ao certo, como administrá-lo, consulte um profissional de saúde para discutir as melhores opções para o caso.
Além disso, lembre-se de que você pode explorar opções de testes farmacogenéticos para potencializar o tratamento para esse transtorno.
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