Tratamento para TDAH: como funciona?

Com um diagnóstico adequado, o tratamento para TDAH é extremamente eficaz e pode melhorar significativamente a qualidade de vida de pessoas que convivem com ele. 

O tema é extremamente relevante, porque o Transtorno do Déficit de Atenção (TDAH) é uma das neuropatias mais comentadas/estudadas atualmente. Afinal, ele impacta habilidades necessárias ao cotidiano como, por exemplo, atenção, concentração e controle dos impulsos. 

Pensando nisso, aqui, você vai entender sobre os diferentes tipos de tratamento disponíveis para esse transtorno e quais são as melhores abordagens para gerenciá-lo.

Vamos lá?

Qual tipo de exame é feito para diagnosticar TDAH?

Não existe, ainda, um único exame capaz de detectar o TDAH, mas sim um processo que inclui análise de histórico clínico, avaliações e testes psicológicos, neuropsicológicos e farmacogenéticos.

Ou seja, tanto a identificação quanto o tratamento para os tipos de TDAH, demandam uma jornada que segue algumas etapas. Não à toa, é razoavelmente comum que um paciente demore vários anos para fechar o próprio diagnóstico.   

Vale ressaltar, ainda, que da mesma forma que o diagnóstico do TDAH não segue uma “receita básica e fixa”, seus tratamentos também variam conforme cada caso.

A seguir, falaremos um pouco mais sobre isso. 

Criança com TDAH distraída

Tratamento para TDAH: qual é o mais comum?

O gerenciamento desse transtorno envolve uma combinação de abordagens como psicoterapia, medicação, educação/apoio familiar, intervenções psicoeducacionais e outras alternativas específicas para cada caso. 

Psicoterapia

De acordo com o estudo sobre o impacto da teoria psicológica no tratamento do TDAH em adultos, a psicoterapia, especialmente a Terapia Cognitivo Comportamental (TCC), ajuda o paciente identificar e modificar padrões de pensamento/comportamento associados ao TDAH.

Além disso, essa abordagem oferece estratégias práticas para:

  • Melhorar a organização;
  • Gerenciar melhor o tempo;
  • Ampliar a capacidade de resolução de problemas;
  • Adquirir maior resiliência para lidar com adversidades.

Medicação

Os medicamentos, apesar de nem sempre necessários, são um reforço essencial ao tratamento para TDAH em casos mais complexos. 

Usar estimulantes — sempre prescritos por um médico — como o metilfenidato (Ritalina) e as anfetaminas (Adderall), por exemplo, aumentam os níveis de dopamina e norepinefrina no cérebro. Isso ajuda a melhorar a atenção e a reduzir a impulsividade/hiperatividade. 

Por fim, medicamentos não estimulantes — como atomoxetina e guanfacina — também podem ser prescritos. Tudo depende, é claro, das especificidades de cada pessoa e cada tratamento. 

Educação e apoio familiar

Apesar de não ser, exatamente, uma forma de tratamento para TDAH, sensibilizar a família sobre esse transtorno é parte importante da criação de um ambiente de compreensão e suporte ao paciente. 

O núcleo familiar é, em grande parte dos casos, quem estará no dia a dia com a pessoa que lida com TDAH e, por isso, pode influenciar positivamente no tratamento ao incentivá-lo e acompanhar seu progresso.

Intervenções psicoeducacionais

A escola é o segundo ambiente mais importante para a pessoa com TDAH, já que é lá que, principalmente crianças e adolescentes, desenvolvem suas capacidades motoras, linguísticas e mentais.

Por isso, ações como adaptar o ambiente escolar, promover a conscientização e aplicar estratégias de ensino-aprendizagem para alunos com essa condição são fundamentais para melhorar o desempenho e bem-estar, contribuindo efetivamente para o tratamento.

É possível tratar TDAH sem remédio?

Sim, é possível tratar o TDAH sem o uso de medicamentos através de abordagens terapêuticas como a Terapia Cognitivo-Comportamental, manutenção de um estilo de vida saudável e tecnologias assistivas (aplicativos, sistemas de organização, etc.).

Em alguns casos, essas estratégias podem ser tão eficazes quanto os remédios no gerenciamento dessa condição. 

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A GnTech oferece um teste genético inovador, que personaliza o tratamento para TDAH porque analisa variantes nos genes que podem influenciar a resposta do paciente a certos medicamentos/tratamentos.

Ele é feito através da coleta de uma amostra de células bucais e é indicado para pessoas diagnosticadas que buscam uma abordagem mais personalizada para o seu tratamento. 

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Perguntas frequentes

Confira o que todos querem saber sobre tratamento para TDAH.

Quais são os 4 tipos de TDAH?

O TDAH é classificado em quatro tipos principais: desatento, hiperativo-impulsivo, combinado e não-especificado.

Qual a melhor terapia para quem tem TDAH?

A melhor terapia para TDAH depende de cada pessoa. As principais abordagens são: Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), grupos de apoio e programas de treinamento de habilidades sociais​​.

É possível tratar TDAH sem remédio?

Sim, é possível tratar TDAH sem medicamentos. Abordagens como TCC, educação e apoio familiar, intervenções psicoeducacionais, exercício físico regular, nutrição adequada e técnicas de redução do estresse podem ajudar.

Conclusão

Como vimos, o tratamento para TDAH é multifacetado, combinando diversas abordagens para atender às necessidades e objetivos de cada paciente. 

Seja por meio de medicamentos, psicoterapia ou outras intervenções não farmacológicas, é possível gerenciar os sintomas e melhorar a qualidade de vida das pessoas com esse transtorno.

Sendo assim, se você ou um familiar está lidando com o TDAH e ainda não sabe, ao certo, como administrá-lo, consulte um profissional de saúde para discutir as melhores opções para o caso. 

Além disso, lembre-se de que você pode explorar opções de testes farmacogenéticos para potencializar o tratamento para esse transtorno.

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