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Parkinson: entenda o que é, a causa e os primeiros sinais

  • Por Guido Boabaid
  • abril 12, 2023
  • 21/10/2024
  • Tempo: 7 minutos

Imagine uma condição que afeta milhões de pessoas ao redor do mundo, tornando tarefas cotidianas como caminhar ou escrever, por exemplo, um desafio. Este é o mal de Parkinson. 

Caracterizado por uma lentidão nos movimentos e tremores musculares, essa doença ocorre devido à morte de células nervosas responsáveis por partes motoras importantes do corpo. 

Para saber mais sobre os sintomas, diagnósticos e tratamentos que podem melhorar a qualidade de vida dos pacientes com Parkinson, continue a leitura!

Sumário

  • O que é Parkinson?
    • Onde o Parkinson se inicia?
  • Quais são os sintomas do mal de Parkinson?
    • Sintomas iniciais
    • Tremores
    • Dificuldades de mobilidade
    • Sintomas não motores
  • Qual exame é feito para detectar o mal de Parkinson? 
  • Quais são os fatores de risco para o mal de Parkinson?
  • Quem tem Mal de Parkinson pode ter uma vida normal?
  • Perguntas frequentes
  • Conclusão

O que é Parkinson?

O mal de Parkinson é uma doença neurológica que afeta o movimento. É causada, principalmente, pela morte das células do cérebro que produzem dopamina, um neurotransmissor importante para o controle dos gestos, da memória e da sensação de prazer. 

Ela recebeu esse nome em homenagem ao médico inglês James Parkinson, que a descreveu pela primeira vez em 1817, no seu ensaio “An Essay on the Shaking Palsy“. 

Atualmente, estima-se que 1% da população mundial tenha o seu diagnóstico. Além disso, só no Brasil, cerca de 200 mil pessoas sofrem com a questão. 

Onde o Parkinson se inicia?

Segundo um estudo publicado na revista Brain sugere que o mal de Parkinson pode começar fora do cérebro. 

Nesse sentido, a pesquisa analisou o gene mutante LRRK2, comum em pessoas com a condição, e descobriu que ele, sozinho, não é suficiente para causá-la, demandando algo a mais para desencadear a enfermidade.

Esse impulso, conforme os pesquisadores, é a “tempestade de ocitocina”, uma reação que o LRRK2 provoca no sistema imunológico. Ela, ao entrar no cérebro, cria um ambiente propício para o desenvolvimento da microglia – uma infecção que destrói a região cerebral responsável pelos movimentos. 

Em outras palavras, os níveis elevados dessas citocinas provocam o desenvolvimento de um processo degenerativo capaz de comprometer a mobilidade corporal. 

mal de parkinson

Quais são os sintomas do mal de Parkinson?

O mal de Parkinson provoca reações como tremores, rigidez muscular e dificuldade de movimento. No entanto, essa doença pode se manifestar de formas variadas. 

A seguir, confira quais são:

Sintomas iniciais

Os primeiros sinais de mal de Parkinson podem ser sutis e facilmente confundidos com outras condições. 

Dessa forma, os pacientes podem notar:

  • Leve tremor em uma das mãos;
  • Sensação de rigidez ou lentidão nos movimentos;
  • Pequenas mudanças na fala/escrita. 

Tremores

O sintoma típico do Parkinson é conhecido como tremor de repouso. Ele é mais visível quando a mão do paciente está parada, mesmo quando ele está sentado ou em pé com os braços relaxados. 

Por outro lado, ele costuma diminuir ou desaparecer durante a realização de movimentos com as mãos.

Dificuldades de mobilidade

Além dos tremores, muitos pacientes apresentam lentidão dos movimentos (bradicinesia) e rigidez muscular, podendo afetar a realização de tarefas simples e cotidianas. 

Outros problemas de mobilidade são:

  • Dificuldades para manter equilíbrio e marcha constantes;
  • Problemas para engolir ou falar;
  • Questões de postura.

Sintomas não motores

O Parkinson também causa sintomas não motores como, por exemplo:

  • Diminuição do olfato;
  • Distúrbios do sono;
  • Constipação intestinal;
  • Ansiedade e/ou depressão. 

Para saber mais sobre eles, confira o vídeo a seguir:

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Esses sinais costumam surgir antes dos problemas motores e podem servir como indicativos precoces da doença. 

Qual exame é feito para detectar o mal de Parkinson? 

O diagnóstico de Parkinson é clínico e baseado na avaliação dos sintomas e do histórico do paciente. Porém, exames de imagem e testes laboratoriais também costumam ser usados para apoiar sua detecção e descartar outras condições. 

As técnicas mais comuns incluem:

  • Ressonância magnética;
  • Tomografia computadorizada;
  • Exames que utilizam radiotraçadores, como PET e SPECT, para avaliar a função dos neurônios dopaminérgicos​.

Além disso, um novo exame de sangue desenvolvido com o uso de inteligência artificial foi capaz de prever o mal de Parkinson até sete anos antes do aparecimento dos sintomas. 

Ele analisa padrões de biomarcadores no sangue, oferecendo uma ferramenta promissora para a detecção precoce da doença. 

Quais são os fatores de risco para o mal de Parkinson?

O mal de Parkinson é uma doença multifatorial, ou seja, que pode ser provocada por diversos fatores como hereditariedade, lesões e idade. A seguir, confira os detalhes sobre os principais causadores dessa doença:

  • Idade avançada: é o maior fator de risco para o Parkinson, sendo que a maioria dos casos são diagnosticados em pessoas com mais de 60 anos;
  • Hereditariedade: ter um parente próximo com essa doença aumenta ligeiramente o risco de desenvolvê-la​;
  • Sexo: homens são mais propensos a desenvolver Parkinson;
  • Exposição a toxinas: ter contato prolongado com a pesticidas e herbicidas pode aumentar o risco de desenvolver a condição;
  • Lesões na cabeça: traumas repetidos na cabeça podem contribuir para o a doença.

Quem tem Mal de Parkinson pode ter uma vida normal?

Sim, muitas pessoas com mal de Parkinson conseguem manter uma vida relativamente normal, principalmente quando o diagnóstico é precoce e o paciente acessa o tratamento adequado. 

Dessa forma, várias terapias costumam ajudar no controle dos sintomas e na melhora da qualidade de vida do paciente. São elas:

  • Tratamento medicamentoso: fármacos, como levodopa e outros que aumentam ou substituem a dopamina no cérebro, são eficazes para controlar os sintomas motores da doença​;
  • Fisioterapia e exercícios: ajudam a melhorar a mobilidade, a flexibilidade, o equilíbrio e reduzir a rigidez muscular;
  • Suporte psicológico: a depressão e a ansiedade são comuns em pacientes com Parkinson. Por isso, o apoio psicológico e a participação em grupos são importantes para o bem-estar emocional​ do paciente;
  • Terapias complementares: como fonoaudiologia, terapia ocupacional e dietas específicas podem ajudar com os sintomas e, ainda, melhorar a independência da pessoa nas atividades diárias.

No mais, é importante reforçar que o Parkinson não tem cura, porém responde bem a uma série de estratégias para se manter controlado. 

Neste contexto, o teste farmacogenético pode ser uma ferramenta importante para guiar o tratamento. O exame, realizado a partir do DNA, indica como os genes do paciente tendem a interferir no metabolismo, toxicidade e resposta dos fármacos. 

Esse resultado ajuda a indicar qual medicamento tende a ser o mais seguro e eficaz, evitando, por exemplo, efeitos colaterais.

Entenda como ele funciona:

Perguntas frequentes

Confira, a seguir, as principais dúvidas sobre o mal de Parkinson.

O que é Parkinson e o que causa a doença?

A doença de Parkinson é uma condição neurológica degenerativa que afeta o movimento devido à morte de células produtoras de dopamina no cérebro. A causa exata é desconhecida, mas envolve fatores genéticos e ambientais.

Quais são os primeiros sinais de mal de Parkinson?

Os primeiros sinais de Parkinson incluem tremores leves em uma das mãos, rigidez muscular, lentidão nos movimentos, pequenas mudanças na fala e escrita, e dificuldades de equilíbrio.

Conclusão

Entender o mal de Parkinson, desde seus sintomas até seus métodos de tratamento, é de extrema importância para todos nós, mas em especial para pessoas que têm o histórico dessa doença na família. 

Afinal, o diagnóstico precoce desta condição é o primeiro passo para que o paciente mantenha sua qualidade de vida. E isso é possível através do conhecimento e do auxílio de especialistas.

Por isso, continue acompanhando nossos conteúdos e conte com a GnTech para cuidar da sua saúde todos os dias!

Continue aprendendo com nossos conteúdos:

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  • BODY POSITIVE AJUDA A COMBATER ANOREXIA E BULIMIA
  • 10 dicas para dormir melhor
  • DEPRESSÃO INFANTIL E A IMPORTÂNCIA DA PREVENÇÃO
Foto de Guido Boabaid

Guido Boabaid

Mais de 30 anos atuando como psiquiatra e psicoterapeuta. Fundador e CEO da GnTech e fundador da VIVA - Clínica de Telemedicina especializada em Saúde Mental. Membro do corpo clínico do Hospital Israelista Albert Einstein e Professor convidado da universidade do Sul de Santa Catarina - UNISUL.

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