Depressão: entendendo os sintomas
- Guido Boabaid
- 06/08/2024
- Tempo: 5 minutos
A depressão é uma enfermidade complexa, muitas vezes mascarada por emoções comuns do dia a dia, tornando-a difícil de identificar em seus estágios iniciais. No entanto, reconhecer os sinais precoces pode ser a chave para prevenir e buscar ajuda.
Este artigo é destinado tanto a quem pode estar começando a sentir os sintomas quanto àqueles que percebem mudanças preocupantes em entes queridos. Acompanhe a leitura!
Sumário
O que é depressão?
Antes de mergulhar nos sintomas, é vital entender o que é o transtorno depressivo. Ela não é simplesmente um estado de tristeza que desaparece após um tempo. É uma condição médica real que afeta a saúde mental e, por vezes, física de uma pessoa, influenciando no seu comportamento, pensamentos e sentimentos.
Principais sintomas da depressão
1. Alterações de humor e comportamento
Tristeza Persistente: mais do que apenas um dia ruim, uma sensação de desânimo e melancolia que persiste pode ser um sinal.
Irritabilidade: uma paciência menor que o usual, bem como um temperamento curto sem motivos aparentes também podem indicar o início da doença.
2. Fadiga excessiva
Sentir-se drenado e exausto, independentemente de quanto descanso você tenha, é comum. Além disso, o transtorno depressivo pode fazer com que pequenas tarefas pareçam extremamente desafiadoras.
3. Problemas de concentração
Uma mente “nebulosa” ou dificuldade em manter o foco, mesmo em atividades prazerosas, é outro sinal. Assim, isso pode afetar o desempenho no trabalho ou na escola.
4. Alterações no apetite
Ocorrem mudanças notáveis no apetite, seja um aumento significativo ou uma perda acentuada. Além disso, isso pode levar a flutuações de peso, mesmo quando a dieta permanece a mesma.
5. Problemas de sono
Insônia, despertares frequentes durante a noite ou o oposto – hipersonia, onde a pessoa dorme demais -, podem estar relacionados a desequilíbrios emocionais.
6. Sentimentos negativos profundos
Sentimentos de inutilidade, culpa excessiva e pensamentos suicidas ou de autoagressão também são sinais alarmantes. Portanto, estes sintomas necessitam de intervenção imediata.
Depressão: como ajudar a si mesmo e aos outros
- Diálogo Aberto: conversar sobre seus sentimentos com amigos, familiares ou um conselheiro pode ser o primeiro passo para entender e abordar a doença.
- Procure profissionais: um terapeuta, psicólogo ou psiquiatra é treinado para ajudar a identificar e tratar a doença. Além disso, se você ou alguém que você conhece está mostrando sinais, não hesite em buscar apoio.
- Evite o Estigma: não é uma fraqueza. É essencial entender isso e promover ambientes onde as pessoas se sintam confortáveis para buscar ajuda.
Conclusão
Compreender a depressão e seus sintomas iniciais é crucial para uma intervenção precoce. Se você ou alguém que conhece está lutando contra essa condição, lembre-se: há recursos e apoio disponíveis. Você não está sozinho nesta jornada.
Este guia, embora informativo, não substitui o aconselhamento e diagnóstico médico. Se você acredita que está enfrentando sintomas dessa condição, é vital buscar apoio profissional.
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Perguntas frequentes
No contexto patológico, há uma presença recorrente de tristeza, pessimismo e baixa autoestima, que podem surgir frequentemente e se combinar. Assim, a depressão também causa a perda de interesse em atividades que antes eram prazerosas e resulta em grandes variações de humor e pensamentos, o que pode levar a comportamentos e atos suicidas.
A ansiedade costuma ser acompanhada de sensações de preocupação exagerada, nervosismo e tensão. Em contraste, a depressão é marcada por uma sensação contínua de tristeza, bem como, desinteresse por atividades e falta de energia.
A depressão impacta o hipocampo, a amígdala e o córtex pré-frontal. Essas três áreas do cérebro são responsáveis por funções essenciais, como o processamento da memória, aprendizado, concentração e cognição.
A depressão é uma condição médica. Diversas evidências apontam para mudanças químicas no cérebro de pessoas deprimidas, especialmente envolvendo os neurotransmissores, como a serotonina, noradrenalina e, em menor grau, a dopamina. Além disso, essas substâncias são responsáveis por transmitir impulsos nervosos entre as células.