Conheça todas as fobias mais comuns no Brasil

As fobias são um tipo de transtorno de ansiedade que afeta pessoas ao redor do mundo, incluindo muitos brasileiros. 

No entanto, trata-se de um problema bastante comum e que possui diversos níveis — desde um medo menos agressivo àquele que impede o indivíduo de conduzir a vida pessoal e profissional de uma maneira considerável. 

Neste artigo, você vai conhecer as fobias mais comuns no Brasil, bem como suas características e como elas impactam a vida cotidiana. Além disso, aprenderá sobre os métodos de diagnóstico e tratamento disponíveis para essas condições. 

Continue a leitura e tire todas as suas dúvidas!

O que é ter fobia?

Ter fobia é experimentar um medo intenso e irracional de situações, objetos ou criaturas específicas

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Esse medo vai além do desconforto comum e pode provocar uma resposta de pânico desproporcional quando a pessoa é confrontada com o que teme. 

Em geral, as fobias são classificadas como transtornos de ansiedade e podem interferir na vida diária, causando evitamento de situações ou locais relacionados ao medo. 

Embora sejam conscientes de que a resposta é exagerada, as pessoas com fobia muitas vezes têm dificuldade em controlar seu medo. 

Qual a diferença de medo e fobia?

O limite entre medo e fobia está, justamente, na intensidade com que são sentido. O medo é uma reação normal a perigos reais ou imaginários. Enquanto a fobia é um medo bem mais intenso e irracional que causa sofrimento significativo e interfere nas atividades diárias.

fobias mais comuns

Quais são as fobias mais comuns no Brasil?

No Brasil, diversos tipos de fobias impactam a vida das pessoas de diferentes maneiras, como a agorafobia, claustrofobia, aracnofobia, e muito mais. Vamos conhecer cada uma delas abaixo!

Aracnofobia

Pessoas com aracnofobia podem experimentar grande ansiedade ao ver ou até pensar em aranhas, levando-os a evitar lugares onde podem encontrar esses aracnídeos. 

Esse medo pode causar sintomas físicos intensos, como tremores e aceleração do coração — e pode ser tão forte a ponto de afetar atividades cotidianas.

Claustrofobia

Esse tipo de fobia envolve o medo de espaços fechados ou confinados. Pessoas com claustrofobia podem sentir pânico em elevadores, pequenas salas ou qualquer ambiente que considerem restritivo. 

O desconforto às vezes é  tão intenso que a pessoa pode evitar viajar de avião ou usar transporte público, prejudicando sua qualidade de vida e rotina diária.

Acrofobia

O medo de alturas, ou acrofobia, causa desconforto extremo em lugares elevados. Mesmo em situações seguras, como em uma escada, a pessoa afetados pode sofrer de vertigens e ansiedade intensa. 

E esse medo pode limitar atividades que envolvam alturas, como: 

  • Escalar;
  • Andar em pontes; e 
  • Permanecer em janelas altas.

Agorafobia

É o medo de estar em lugares ou situações onde a fuga pode ser difícil, como em multidões ou ambientes públicos. Isso pode levar ao evitamento de sair de casa e, por conta da ansiedade social, isolar-se socialmente

A pessoa pode sentir pânico em locais abertos ou grandes eventos, tornando a vida cotidiana desafiadora e mais restritiva.

Cinofobia

O medo de cães é conhecido como cinofobia. Pessoas com essa fobia podem sentir um pavor irracional ao encontrar cães, independentemente do tamanho ou comportamento do animal. 

Dessa forma, esse medo pode resultar em uma aversão generalizada a animais de estimação e ainda limitar a capacidade da pessoa de interagir com outros que têm cães.

Como é o diagnóstico e o tratamento de fobias?

O diagnóstico de fobias é feito por um profissional de saúde mental, geralmente um psicólogo ou psiquiatra

O processo envolve: 

  • Avaliação completa dos sintomas;
  • Histórico médico; e 
  • Impacto na vida diária do paciente. 

Além disso, a avaliação pode incluir entrevistas clínicas e, em alguns casos, questionários específicos para identificar a fobia e sua gravidade.

O tratamento pode ser psicoterapêutico, medicamentoso ou uma combinação de ambos

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A psicoterapia online ou presencial, especialmente a terapia cognitivo-comportamental (TCC), é frequentemente utilizada para ajudar o paciente a enfrentar e superar seus medos. 

A TCC pode incluir técnicas de exposição e reestruturação cognitiva para modificar comportamentos associados à fobia. 

Medicamentos ansiolíticos ou antidepressivos também podem ser prescritos para aliviar sintomas severos. E, sabemos que nesse momento, há a necessidade de adequação da dose de acordo com cada pessoa.

Então, para auxiliar na fase de tentativa e erro do tratamento medicamentoso, o teste farmacogenético da GnTech pode ser uma opção valiosa. 

Esse teste ajuda a identificar como o paciente pode reagir a diferentes medicamentos, potencializando a eficácia do tratamento e minimizando efeitos colaterais indesejados.

Conheça mais sobre esse teste e como ele funciona:

A fobia pode ser genética?

Recentes estudos sugerem que as fobias podem ter uma base genética, além de serem influenciadas por experiências pessoais. 

De acordo com informações divulgadas pela Revista Galileu, pesquisadores da Universidade Emory, em Atlanta, realizaram experimentos com ratos que revelaram informações fascinantes sobre a transmissão de fobias. 

Eles associaram o cheiro de flores de cerejeira a choques elétricos, e observaram que, mesmo após duas gerações, os descendentes dos ratos ainda demonstravam medo daquele odor.

Esse fenômeno sugere que experiências traumáticas podem provocar alterações químicas no DNA, afetando não apenas o cérebro, mas também o genoma dos descendentes. 

Os resultados indicam que algumas fobias podem ser transmitidas biologicamente, não apenas através de vivências pessoais ou aprendidas, mas também por mudanças epigenéticas que afetam a estrutura e a função do sistema nervoso.

Embora a pesquisa tenha sido conduzida em ratos, há um crescente interesse em investigar se esses mecanismos também se aplicam aos seres humanos. 

Se comprovado, isso poderia oferecer novas perspectivas para áreas como a neuropsiquiatria e a compreensão das fobias, ansiedade e transtorno de estresse pós-traumático (TEPT).

Por isso, se você tem uma fobia específica, como medo de aranhas, pode ser que essa predisposição tenha origens ancestrais, armazenadas em seus genes e transmitidas ao longo das gerações

A epigenética, que estuda como experiências e alterações ambientais influenciam a expressão genética, é a área que está investigando mais profundamente esses fenômenos.

Conclusão

Conforme vimos, as fobias são consideradas transtornos de ansiedade que podem impactar profundamente a vida cotidiana, gerando medos irracionais e intensos. 

No Brasil, as fobias mais comuns incluem o medo de aranhas, alturas, espaços fechados, cães e situações de aglomeração. 

Os estudos recentes sugerem que elas podem ter uma base genética, com experiências traumáticas alterando o DNA e influenciando gerações futuras. É sempre indispensável o acompanhamento médico para melhor tratar cada caso.

Portanto, para um tratamento mais personalizado, o teste farmacogenético da GnTech pode ser uma ferramenta útil. Ele ajuda a identificar como o paciente pode responder a diferentes medicamentos, otimizando o processo de tratamento e proporcionando melhores resultados. Confira!

Perguntas frequentes

Confira o que as pessoas mais procuram sobre fobia no Brasil!

Quais são os tipos de fobia?

Existem muitos tipos de fobias, incluindo aracnofobia (medo de aranhas), claustrofobia (medo de espaços fechados), acrofobia (medo de alturas), e agorafobia (medo de lugares abertos).

Qual a diferença de medo e fobia?

O medo é uma reação normal a perigos reais ou imaginários, enquanto a fobia é um medo intenso e irracional que causa sofrimento significativo e interfere nas atividades diárias.

Qual a fobia mais famosa?

A aracnofobia, o medo de aranhas, é uma das fobias mais conhecidas e comuns, afetando muitas pessoas com uma resposta intensa e desproporcional ao simples pensamento de aranhas.

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