Teste farmacogenético: saiba porque você precisa!
- Guido Boabaid
- 26/09/2024
- Tempo: 8 minutos
Os testes farmacogenéticos são ferramentas inovadoras que muitos profissionais da saúde no Brasil ainda desconhecem. Eles ajudam a entender como cada paciente metaboliza medicamentos, especialmente aqueles voltados para o sistema nervoso central.
Algo muito comum na relação entre médicos e pacientes é o uso de determinados fármacos que não produzem o efeito desejado ou causam uma série de efeitos colaterais, levando à necessidade de ajustar ou trocar o tratamento.
Com esses testes, é possível escolher os medicamentos de forma personalizada, de acordo com o perfil genético de cada indivíduo. Isso melhora a eficácia do tratamento e reduz a ocorrência de efeitos colaterais, proporcionando uma abordagem segura.
Acompanhe a leitura para entender mais sobre o funcionamento e os benefícios dos testes farmacogenéticos!
Sumário
O que é o teste farmacogenético?
O teste farmacogenético analisa, ao mesmo tempo, a genética de uma pessoa e a resposta que seu organismo terá a uma série de medicamentos.
Dessa forma, após sua aplicação, é possível saber qual fármaco será mais eficaz e qual será menos efetivo no organismo de um paciente, proporcionando a opção medicamentosa mais assertiva na hora do tratamento, já que a escolha pode depender de diversos fatores.
Portanto, isso é particularmente útil para pacientes que lidam com transtornos cujos medicamentos são controlados pois são os que apresentam mais efeitos colaterais, normalmente, e não precisam mais sofrer por este motivo.
Afinal, o teste farmacogenético permite um tratamento personalizado e cuja escolha dos medicamentos seja mais eficaz para cada paciente de acordo com o seu perfil genético.
Inclusive, os testes farmacogenéticos já são utilizados na diminuição de efeitos adversos e, principalmente, auxiliam na escolha do medicamento correto para tratar determinada doença. Pode-se afirmar, então, que eles contribuem para uma abordagem de saúde personalizada e são capazes de salvar muitas vidas.
Como funciona o teste farmacogenético?
O teste farmacogenético começa com a coleta de uma amostra de DNA do paciente, que pode ser obtida por meio de saliva ou sangue. Esse processo é simples e rápido, geralmente realizado no consultório ou em casa.
Uma vez coletada, a amostra é enviada para um laboratório especializado, onde será analisada para identificar variantes genéticas específicas. Elas são responsáveis por influenciar como o corpo do paciente metaboliza diferentes medicamentos.
Em seguida, a análise genética permite prever como o paciente responderá a determinados medicamentos e, com os resultados em mãos, os médicos podem determinar a dosagem ideal, além de prescrever um tratamento personalizado para o perfil genético daquele paciente.
Confira, a seguir, o vídeo completo com a explicação de como a coleta é realizada:
Por que os testes farmacogenéticos são importantes?
Os testes farmacogenéticos são uma ferramenta importante para garantir um tratamento mais personalizado, preciso e seguro. Isso porque, a escolha da abordagem terapêutica ocorre a partir do mapeamento genético de cada paciente, o que traz vários benefícios, como:
- Evita efeitos colaterais: ao entender como o corpo de cada pessoa metaboliza diferentes medicamentos, é possível evitar reações indesejadas, o que torna o tratamento mais seguro;
- Economia a longo prazo: embora os testes farmacogenéticos possam ter um custo inicial mais elevado, eles ajudam a economizar dinheiro em longo prazo ao evitar tratamentos ineficazes, reduzir os custos com efeitos colaterais, consultas e medicamentos;
- Personalização do tratamento: poder escolher medicamentos mais adequados para o perfil genético do paciente elimina a necessidade de tentativas e erros. Isso economiza tempo e torna o tratamento mais assertivo desde o início;
- Melhora na qualidade de vida: o paciente terá efeitos positivos desde o início e mais confiança no tratamento, também, ao saber que recebeu a medicação mais adequada para o seu perfil;
- Otimização da dosagem: garante que o tratamento seja eficaz e reduz o risco de toxicidade, proporcionando uma abordagem mais segura e individualizada.
Quando é indicado fazer o teste genético?
Há a recomendação dos testes genéticos para diversas situações, especialmente para a personalização do tratamento médico e, assim, a obtenção de melhores resultados.
Confira outras indicações:
- Pacientes com dificuldade de tolerar doses mínimas: para pessoas que têm dificuldade em tolerar até mesmo as doses mais baixas de medicamentos, o teste ajuda a identificar o princípio ativo e a dosagem mais adequados de forma individualizada;
- Polifarmácia: para aqueles que usam vários fármacos ao mesmo tempo, o teste pode ajudar a evitar interações medicamentosas indesejadas;
- Efeitos colaterais frequentes: é possível identificar quais medicamentos são mais seguros e menos propensos a causar reações adversas;
- Múltiplas falhas de tratamento: pacientes que não respondem bem a vários tratamentos, mesmo após o uso de altas doses, podem se beneficiar disso para encontrar uma medicação que funcione para eles;
- Abordagem de tentativa e erro: o teste pode oferecer uma prescrição médica personalizada que vai reduzir as tentativas e garantir precisão nas escolhas desde o princípio;
- Início de tratamento medicamentoso: é possível escolher a melhor alternativa terapêutica antes de começar um tratamento para condições como depressão, ansiedade, câncer ou outras que envolvem medicamentos com alta variabilidade de resposta.
O teste farmacogenético no tratamento de depressão
Enfrentar os sintomas da depressão é um grande desafio, já que o paciente lida com pensamentos negativos, distúrbios de sono, falta de energia, irritabilidade e desânimo frequente. Algo que dificulta até mesmo a realização das atividades mais simples.
Nesse sentido, o tratamento com medicamentos ajuda a controlar os sintomas, pois regula a química cerebral e facilita a psicoterapia. No entanto, encontrar a solução correta é importante porque os tratamentos ineficazes podem ser frustrantes.
Por isso, o teste farmacogenético é uma ferramenta valiosa. Ele analisa o DNA do paciente, coletado de forma simples com um swab (um cotonete estéril usado na coleta de exames) na bochecha, e identifica como seus genes interagem com diferentes remédios.
No tratamento da depressão, especificamente, o teste avalia a resposta a:
- Antidepressivos;
- Antipsicóticos;
- Ansiolíticos;
- Anticonvulsivantes;
- Estabilizadores de humor;
- Psicoestimulantes.
Os resultados ajudam em uma prescrição médica personalizada, capaz de minimizar efeitos colaterais e aumentar as chances de melhora do paciente com o tratamento.
Confira a história da Valdésia: após diversos anos enfrentando a doença, ela ver a melhora dos sintomas com o redirecionamento do tratamento ao fazer o teste farmacogenético:
Conte com a GnTech
A GnTech, que é referência em exames genéticos, tem revolucionado o tratamento para diversas doenças por meio do teste farmacogenético.
A aquisição dos exames é diretamente através do site da GnTech e o kit para coleta do material genético chega na casa do paciente, com toda a comodidade e segurança. A coleta é simples e rápida com apenas com uma amostra de saliva.
Para otimizar tratamentos médicos, com uma prescrição mais segura e personalizada, não deixe de conhecer os testes farmacogenéticos da GnTech e ainda garantir um atendimento gratuito para interpretação dos resultados. Não perca tempo, você merece o melhor!
Perguntas frequentes
Confira, a seguir, as respostas para as dúvidas mais comuns sobre o teste farmacogenético.
O teste farmacogenético analisa o DNA do paciente para identificar variações genéticas que influenciam a resposta a medicamentos, para haja personalização do tratamento com base no perfil genético individual.
Um teste farmacogenético da GnTech custa a partir de R$ 947,15, podendo variar conforme o tipo e a abrangência do exame.
A farmacogenética serve para personalizar tratamentos médicos a partir do ajuste de medicamentos e dosagens com base nas variações genéticas do paciente, para obter melhores resultados e menor risco de efeitos colaterais.
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