Medicamentos antidepressivos: quais são e como atuam

A depressão, no Brasil, é uma questão de saúde pública e se manifesta por meio de sintomas como desinteresse e angústia. E, por causar impactos diretos no bem-estar das pessoas, ela costuma demandar medicamentos antidepressivos como forma de tratamento.

O antidepressivo, por sua vez, é um fármaco que atua diretamente no sistema nervoso. O objetivo é melhorar a produção/liberação de substâncias responsáveis pelo nosso humor, como dopamina, serotonina e noradrenalina.

Além disso, com o aumento do uso desse remédio no Brasil e no mundo, entender como ele funciona e quais são os tipos mais usados é importante para manter a saúde em dia. 

Por isso, para saber tudo sobre os  antidepressivos, continue conosco.

O que são antidepressivos

Os antidepressivos são medicamentos que visam tratar a depressão e outros transtornos do humor. Para isso, eles atuam diretamente no cérebro, ajustando os neurotransmissores que afetam nosso humor e emoções, como serotonina, noradrenalina e dopamina.

No Brasil, o uso desse fármaco tem crescido significativamente. Estudos indicam que aproximadamente 4 em cada 100 brasileiros recorrem aos antidepressivos, principalmente as mulheres e idosos. 

Além disso, vale mencionar que nosso país tem o maior número de pessoas diagnosticadas com depressão na América Latina, com 17% da população experimentando essa doença ao longo da vida. 

Tais dados, por fim, só destacam a importância de entender como os antidepressivos funcionam e, ainda, quais são os tipos mais usados. A seguir, confira mais detalhes sobre isso. 

antidepressivos

Quais são os antidepressivos mais usados?

Os antidepressivos mais usados no Brasil (e no mundo) são os benzodiazepínicos, os Inibidores Seletivos de Recaptação da Serotonina (ISRS) e tricíclicos.

Aqui estão mais detalhes sobre estes e outros medicamentos :

  • Clonazepam e alprazolam: benzodiazepínicos utilizados, principalmente, para tratar crises de pânico e transtornos de ansiedade;
  • Fluoxetina e sertralina: ISRS populares para depressão, Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) e transtornos de ansiedade; 
  • Amitriptilina e nortriptilina: tricíclicos geralmente prescritos para depressão e alguns casos de dores crônicas e/ou neuropáticas.

Portanto, a escolha de cada medicamento, assim como a determinação das dosagens, varia conforme as realidade de cada paciente e precisam passar pela avaliação de um médico. Afinal, além da particularidade do caso, eles atuam de diferentes formas

Como atuam no corpo?

Os antidepressivos atuam no cérebro, aumentando os níveis de neurotransmissores como serotonina, dopamina e noradrenalina. Estes, por sua vez, são substâncias químicas que regulam o humor, as emoções e o comportamento.

Os Inibidores Seletivos de Recaptação de Serotonina, como o próprio nome indica, aumentam a quantidade de serotonina disponível no cérebro ao bloquear sua recaptação nas células nervosas. 

Entenda: após desempenhar seu papel, a serotonina é geralmente reabsorvida pelas células nervosas. Esse processo é conhecido como “recaptação”. Os ISRS entram, então, para inibir essa etapa, fazendo com que haja mais serotonina disponível no cérebro.

Já os antidepressivos tricíclicos como amitriptilina e nortriptilina, por exemplo, atuam de forma semelhante aos ISRSs, ou seja, bloqueiam a recaptação de serotonina e noradrenalina.

Por fim, os benzodiazepínicos aumentam a atividade do ácido gama-aminobutírico (GABA), um neurotransmissor que ajuda a reduzir a atividade cerebral excessiva, promovendo um efeito calmante e ansiolítico.

No mais, lembre-se de que cada classe de antidepressivos tem um mecanismo de ação específico, incluindo processos cerebrais distintos e efeitos colaterais diversos.  

Quais são os efeitos colaterais?

Os antidepressivos podem causar efeitos colaterais que variam conforme a classe e a resposta de cada paciente ao tratamento. 

As reações adversas mais comuns por uso de ISRS incluem:

  • Náusea;
  • Insônia ou sonolência;
  • Dores de cabeça;
  • Boca seca;
  • Ganho de peso;
  • Disfunção sexual.

Já quem faz uso frequente de antidepressivos tricíclicos pode experimentar:

  • Boca seca;
  • Visão turva;
  • Constipação;
  • Retenção urinária;
  • Ganho de peso;
  • Sonolência;
  • Queda da pressão arterial ao se levantar.

Por fim, o uso de benzodiazepínicos pode causar

  • Sonolência;
  • Tontura;
  • Fadiga;
  • Fraqueza muscular;
  • Dependência e abstinência (uso prolongado).

No mais, cada paciente pode reagir de maneira diferente aos medicamentos e os efeitos colaterais variam em intensidade e duração. Mas, existe uma ferramenta para te ajudar nisso! 

A possibilidade de realizar um teste farmacogenético, como o oferecido pela GnTech, pode personalizar o tratamento ao identificar quais medicamentos têm maior probabilidade de serem eficazes e causarem menos efeitos colaterais para cada pessoa. 

Sendo assim, para mais informações, conheça nossa linha PsicoGene para saúde mental e psiquiatria Veja ainda como eles ajudaram a Daiane, uma de nossas clientes, a vencer a ansiedade e a depressão:

Em quais situações os antidepressivos são recomendados?

Geralmente, os antidepressivos são recomendados em situações relacionadas a transtornos mentais e emocionais. Algumas das principais indicações são:

Perguntas frequentes

A seguir, confira as principais perguntas sobre antidepressivos.

Quais são os antidepressivos mais usados?

Os antidepressivos mais usados são  fluoxetina, escitalopram, bupropiona, alprazolam, bromazepam, clonazepam, duloxetina, amitriptilina e nortriptilina.

Quais são os três tipos de antidepressivos mais comuns?

Os três tipos de antidepressivos mais comuns são os Inibidores Seletivos de Recaptação de Serotonina (ISRS), os benzodiazepínicos e os antidepressivos tricíclicos.

Quais são os efeitos colaterais dos antidepressivos?

Os efeitos colaterais dos antidepressivos variam, mas podem incluir náusea, insônia, ganho de peso, disfunção sexual, boca seca, tontura, e sonolência, dependendo da classe do medicamento.

Conclusão

Os antidepressivos são alternativas interessantes para tratar não só a depressão, como também  outros transtornos mentais e emocionais. 

Desde os ISRS, como a fluoxetina e o escitalopram, até os tricíclicos, como a amitriptilina e a nortriptilina, eles conseguem atender a demandas e pacientes variados.

Lembramos sempre que os antidepressivos precisam ser receitados por um médico e o seu uso não pode ser banalizado, pelo impacto que causam no organismo e na vida em geral.

Por isso, conte com a GnTech para personalizar o tratamento por meio de testes farmacogenéticos e reduzir a fase de tentativa e erro.

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