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Saiba aqui se a obesidade é genética, quais os principais fatores e influências

Saiba aqui se a obesidade é genética, quais fatores influenciam na possibilidade, como mapear com antecedência e muito mais!
  • Por Guido Boabaid
  • novembro 14, 2024
  • 13/08/2025
  • Tempo: 7 minutos

Será que a obesidade é genética? Essa é uma pergunta importante para uma condição complexa que envolve uma série de fatores, incluindo hábitos alimentares, estilo de vida e até os nossos genes.

Assim, compreender seus fatores é o primeiro passo para a manutenção da saúde pública e para a desmistificação da doença que, apesar de tão popular, ainda é vista com preconceitos. 

Veja aqui, nesse conteúdo, tudo sobre a relação entre genética e obesidade. Você vai entender quais são os genes associados ao seu desenvolvimento, fatores de risco e muito mais. 

Vamos lá?

Sumário

  • Qual a relação entre genética e obesidade?
    • Quais são os principais genes relacionados à predisposição à obesidade?
  • Quais fatores favorecem as chances de uma pessoa se tornar obesa?
  • Obesidade e saúde mental: o que tem a ver? 
  • Conclusão
  • Perguntas frequentes

Qual a relação entre genética e obesidade?

Sim, existe uma relação entre genética e obesidade. Diversos estudos, como o feito na universidade de Navarra, na Espanha, relacionam a genética e a predisposição ao ganho de peso. A estimativa é que entre 40% e 70% da variação no fenótipo associado à obesidade tenha um caráter hereditário. 

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Outra referência é uma pesquisa da Universidade de São Paulo (USP), que indica como a genética pode ser responsável por cerca de 60% dos casos de obesidade. 

Apesar disso, é importante destacar que essa condição não é determinada por um único gene. Ela acontece a partir de uma combinação desses, que interagem entre si e com outros fatores.

Além disso, em casos em que o excesso de peso se torna uma ameaça à saúde, é importante investigar fatores como a presença de outras doenças, genéticas ou não, que podem ser fatores de risco, a saúde mental do paciente, entre outros.

Veja mais: Conheça as 10 principais doenças genéticas

Quais são os principais genes relacionados à predisposição à obesidade?

Entre os genes que podem estar associados a essa condição, dois se destacam: o primeiro é o gene Fat Mass and Obesity Associated (FTO), associado ao aumento do risco de obesidade, que afeta a regulação do apetite e do metabolismo. 

O segundo é o gene Melanocortin 4 Receptor (MC4R), um tipo que está relacionado à sensação de saciedade e ao controle da ingestão alimentar.

Além desses, também é possível citar:

  • Apolipoproteína A-II (APOA2): responsável pelo transporte de colesterol e a sensibilidade a gorduras saturadas;
  • Gene CLOCK: ligado à regulação do ciclo circadiano e aos hábitos alimentares noturnos;
  • Enzima Conversora de Angiotensina (ACE): influencia na capacidade de metabolização de carboidratos e resistência à insulina;
  • Receptor Gama-Ativado do Proliferador de Peroxissomos (PPARG): faz parte da formação e desenvolvimento das células de gordura no corpo.

Assim, outra consideração importante é a genética relacionada à predisposição de outras doenças que podem abrir a porta para a obesidade, como diabetes, resistência metabólica, hipertensão e condições endócrinas.

Ainda, é importante ressaltar que um fator hereditário não é uma sentença. Mesmo com uma predisposição genética para a obesidade, é possível adotar um estilo de vida saudável e manter um peso adequado com a ajuda de dieta equilibrada, prática regular de atividade física e acompanhamento médico.

obesidade é genética

Quais fatores favorecem as chances de uma pessoa se tornar obesa?

Como abordamos, existe uma relação genética para a obesidade, mas outros fatores também têm importância. Entre eles:

  • Metabolismo: a regulação da taxa basal pode predispor as pessoas a um organismo mais lento, o que influencia no ganho de peso;
  • Genes associados: como abordamos, existem estudos que relacionam a obesidade à genética, principalmente em relação a determinadas moléculas;
  • Resposta do corpo à alimentação e exercício: é normal que algumas pessoas tenham maior facilidade em ganhar peso. Isso muda entre homens e mulheres também;
  • Sedentarismo: a falta de atividade física regular é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento da obesidade;
  • Distúrbios hormonais: condições como hipotireoidismo ou Síndrome de Cushing podem impactar o metabolismo e levar ao ganho de peso;
  • Estresse e sono: esses dois fatores podem causar uma descompensação no corpo e levar a uma maior procura por comida como forma de saciedade;
  • Problemas de saúde mental: principalmente casos severos podem contribuir para comportamentos alimentares não saudáveis.

Obesidade e saúde mental: o que tem a ver? 

A obesidade é definida como uma doença pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e tem relação com a saúde mental, já que pode causar ou ser causada por algum transtorno emocional.

Ainda, segundo um levantamento da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO), cerca de 60% dos pacientes obesos sofrem com algum distúrbio psiquiátrico.

Além disso, pela obesidade afetar o convívio social e autoestima da pessoa, pode comprometer aspectos importantes da saúde mental. 

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Com o tempo, o transtorno emocional e o ganho de peso podem se “retroalimentar”, com um servindo de gatilho para o outro.

Por isso, é extremamente importante buscar ajuda profissional — com médicos, psiquiatras e psicólogos — além de manter hábitos de vida saudáveis e exames de rotina em dia. 

Assim, a saúde mental e a saúde física conseguem caminhar lado a lado em equilíbrio e o corpo fica fortalecido para predisposições genéticas.

Conclusão

Como vimos, em alguns casos a obesidade é genética e pode ser um problema de saúde complexo, influenciado por uma combinação de fatores hereditários, de estilo de vida e outras condições de saúde.

Assim, a genética afeta essa condição, ao contribuir para a sua predisposição individual ao ganho de peso. Apesar disso, em alguns casos, é o ambiente que aciona o gatilho.

Sendo assim, os testes genéticos podem ser uma ferramenta útil nesse processo, principalmente para avaliar a predisposição a doenças genéticas hereditárias, que são fatores de risco para o desenvolvimento da obesidade.

Ainda, esses resultados precisam ser interpretados em conjunto com outros fatores, como o histórico familiar, quadro de saúde emocional e os hábitos do dia a dia. 

Desta forma, eles ajudam a promover uma maior taxa de sucesso nos tratamentos e ações preventivas.

Conte com a GnTech como parceira para manter sua saúde física e mental em dia! Conheça nosso catálogo de testes!

Perguntas frequentes

Confira as respostas para perguntas comuns sobre a relação entre obesidade e genética.

O que é obesidade hereditária?

A obesidade hereditária é uma predisposição genética a desenvolver excesso de gordura corporal e peso ao longo da vida.

Qual a relação genética com a obesidade?

A genética tem uma influência comprovada por estudos na obesidade, mas a doença é multifatorial, além de influenciada por fatores ambientais, de estilo de vida e pela saúde emocional.

É possível vencer a obesidade?

Sim, é possível vencer a obesidade a partir da mudança de estilo de vida, acompanhamento médico e comprometimento com o tratamento.

Aprenda ainda mais com os próximos conteúdos:

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Foto de Guido Boabaid

Guido Boabaid

Psiquiatra e Psicoterapeuta. CEO e fundador da GnTech, Professor Convidado da Faculdade de Medicina da Unisul - Pedra Branca. Médico do Corpo Clínico do Hospital Israelita Albert Einstein. Mais de 1.000 casos clínicos guiados pelo Teste Farmacogenético.

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