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Alzheimer: entenda a doença que afeta a memória e o comportamento

O alzheimer é um tipo de demência que afeta a forma como o cérebro funciona, comprometendo a memória, o raciocínio e o comportamento no dia a dia.
  • Por Guido Boabaid
  • agosto 8, 2025
  • Tempo: 13 minutos

Quando pensamos em Alzheimer, é comum associarmos a ideia de esquecimento. Mas a verdade é que essa condição vai além disso. A doença é a forma mais comum de demência, uma condição neurodegenerativa que afeta milhões de pessoas no mundo todo. 

Trata-se de uma doença progressiva e ainda sem cura, que afeta a memória, o comportamento, a linguagem e a capacidade de realizar atividades do dia a dia. 

Hoje você vai conhecer tudo sobre essa doença, como se manifesta e o que fazer. Vamos lá?

Sumário

  • O que é a doença de Alzheimer e como ela afeta o cérebro?
  • Qual é a diferença entre Alzheimer e demência?
  • O que leva a pessoa a ter Alzheimer?
  • Quais são os primeiros sinais do Alzheimer?
  • Quais são os 4 estágios do Alzheimer?
  • Como o diagnóstico de Alzheimer é feito?
  • Existe cura para o Alzheimer? Quais os tratamentos disponíveis?
  • O que fazer para prevenir o Alzheimer?
  • Como o teste genético preditivo pode ajudar na prevenção do Alzheimer?
  • Convivendo com Alzheimer: como apoiar o paciente e a família
  • Falar sobre Alzheimer é urgente e a GnTech apoia essa causa
  • Perguntas Frequentes sobre Alzheimer

O que é a doença de Alzheimer e como ela afeta o cérebro?

A Doença de Alzheimer é um tipo de demência (a mais comum entre elas) e afeta, majoritariamente, pessoas acima de 65 anos de idade. Nelas, há alteração da forma como o cérebro funciona, comprometendo a memória, o raciocínio, o comportamento e até mesmo tarefas simples do dia a dia.

De forma prática, certas proteínas começam a se acumular no cérebro de forma anormal, formando placas que atrapalham a comunicação entre os neurônios. Aos poucos, essas células nervosas vão perdendo sua função e morrendo, o que causa um encolhimento gradual do cérebro e uma série de sintomas.

Esse processo tem nome técnico: é uma doença neurodegenerativa e progressiva. Ela é classificada sob o código CID G30 na Classificação Internacional de Doenças (CID-10), sendo a forma mais comum de demência no mundo.

E os números mostram por que precisamos falar sobre isso com urgência. Segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 55 milhões de pessoas convivem com demências, e cerca de 60% desses casos são atribuídos ao Alzheimer. 

No Brasil, o Relatório Nacional sobre Demência, de 2024 mostrou que 8,5% da população idosa brasileira já vive com algum tipo de demência, sendo o Alzheimer responsável por mais da metade dos casos. Cerca de 1,2 milhão de brasileiros têm Alzheimer hoje e 100 mil novos casos surgem a cada ano.

Para facilitar o entendimento de como a doença afeta o cérebro, a Alzheimer’s Association Brasil criou a apresentação: Dentro do cérebro: uma viagem interativa.

pessoa com alzheimer

Qual é a diferença entre Alzheimer e demência?

Muita gente confunde os termos, mas Alzheimer e demência não são a mesma coisa. A demência é um grupo de sintomas que envolvem perda de memória, raciocínio e comportamento. Já o Alzheimer é uma das causas mais comuns de demência.

Como você viu, a OMS afirma que o Alzheimer representa 60% dos casos de demência. Mas existem outras causas, como a demência vascular, com Corpos de Lewy (DCL) e a frontotemporal, cada uma com características diferentes.

Por isso, todo diagnóstico precisa ser cuidadoso. Apenas um especialista pode identificar se os sintomas estão relacionados ao Alzheimer ou a outro tipo de demência. Autodiagnóstico nunca é indicado.

O que leva a pessoa a ter Alzheimer?

Uma dúvida comum é: “Por que algumas pessoas desenvolvem Alzheimer e outras não?” A ciência ainda não tem resposta definitiva para isso. O que se sabe é que o Alzheimer é uma doença multifatorial. Isso significa que não existe uma única causa, mas sim fatores que aumentam (ou reduzem) o risco ao longo da vida.

Entre os fatores de risco, estão:

  • Idade: é o fator mais relevante. O Alzheimer costuma surgir a partir dos 60 anos, e o risco aumenta consideravelmente com o passar do tempo;
  • Histórico familiar: pessoas com pai, mãe ou irmãos que tiveram Alzheimer têm mais chances de desenvolver a doença, principalmente se o diagnóstico foi precoce;
  • Genética: algumas pessoas nascem com uma predisposição maior, e essa informação está no DNA. O principal gene relacionado ao Alzheimer é o APOE, especialmente a variante chamada APOE ε4;
  • Estilo de vida: sedentarismo, alimentação desequilibrada, isolamento social, tabagismo e sono de má qualidade também estão associados a um risco maior;
  • Condições médicas associadas: hipertensão, diabetes, colesterol alto e obesidade são exemplos de fatores que contribuem para o comprometimento cognitivo;
  • Baixo nível de escolaridade: segundo o Ministério da Saúde, pessoas com alta escolaridade têm atividades intelectuais mais complexas e estimulam mais o cérebro.

Falando sobre o gene APOE, é importante entender que ele tem três formas principais: ε2, ε3 e ε4. A presença de uma ou duas cópias da variante ε4 está associada a um risco aumentado para o desenvolvimento do Alzheimer. Mas atenção: ter essa variante não significa que a pessoa vai ter Alzheimer, apenas que existe uma probabilidade maior.

É nesse ponto que entra a ciência do teste genético preditivo, como o oferecido pela GnTech. Ele analisa o gene APOE e revela se há essa predisposição.

Veja abaixo, a diferença do teste genético para o teste farmacogenético.

Quais são os primeiros sinais do Alzheimer?

A doença de Alzheimer começa de forma sutil com pequenos esquecimentos, mas pode se agravar. Segundo o Ministério da Saúde, os sinais de alerta mais comuns são:

  • Esquecimento de fatos recentes, como conversas ou compromissos do dia;
  • Repetição constante da mesma pergunta, mesmo após receber a resposta;
  • Dificuldade em acompanhar diálogos mais longos ou entender ideias mais complexas;
  • Problemas para planejar ou encontrar soluções simples no dia a dia;
  • Desorientação ao dirigir ou se perder em trajetos conhecidos;
  • Tropeços na fala, como não conseguir expressar pensamentos ou emoções com clareza;
  • Mudanças de comportamento, como irritação sem motivo, desconfiança, agressividade, insônia, apatia, isolamento e interpretações distorcidas do que se vê ou ouve.

Esses sintomas costumam evoluir aos poucos. Por isso, notar os primeiros sinais pode fazer a diferença para iniciar um acompanhamento médico e tomar decisões preventivas com mais tranquilidade.

Quais são os 4 estágios do Alzheimer?

O Alzheimer é uma doença progressiva. Isso significa que os sintomas vão se agravando com o tempo. Podemos dividir, de forma geral, o avanço da doença em quatro grandes estágios:

Estágio leve (ou inicial)Estágio moderadoEstágio graveEstágio terminal
Esquecimentos leves, confusão com horários ou locais, dificuldade em realizar tarefas que exigem mais atenção. A pessoa ainda é independente, mas começa a ter lapsos perceptíveis.Problemas para reconhecer pessoas próximas, mudanças de comportamento, dificuldade com a linguagem e com a coordenação. O suporte diário começa a ser necessário.Perda da capacidade de comunicação, dependência total para atividades básicas, como alimentação ou banho.O paciente pode ficar acamado e apresentar dificuldade de deglutição.Comprometimento neurológico profundo. A qualidade de vida está severamente afetada.Infecções e falência de órgãos podem ocorrer.

Além desses, há alguns modelos que dividem a evolução em 7 fases clínicas. Eles ajudam médicos e cuidadores a monitorar a progressão e planejar o cuidado com mais precisão.

Como o diagnóstico de Alzheimer é feito?

O diagnóstico de Alzheimer não depende de um único exame. Ele começa com uma consulta médica com neurologista, psiquiatra ou geriatra, onde o histórico do paciente e os sintomas são avaliados.

Depois disso, o médico pode solicitar testes cognitivos, como o Mini Exame do Estado Mental (MEEM), que avalia atenção, memória, linguagem e orientação no tempo e espaço.

Além disso, os exames de imagem, como ressonância magnética ou tomografia, ajudam a descartar outras causas de perda de memória, como tumores ou lesões vasculares. Em alguns casos, exames laboratoriais também são pedidos.

Quanto antes o diagnóstico for feito, maiores as chances de controlar os sintomas e planejar um cuidado mais efetivo. A recomendação da OMS é: não ignore os sinais iniciais.

Existe cura para o Alzheimer? Quais os tratamentos disponíveis?

O Alzheimer ainda não tem cura, mas existem tratamentos que ajudam a aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida. O foco é retardar a progressão da doença e manter a autonomia do paciente pelo maior tempo possível.

Entre os medicamentos mais usados estã:

  • Inibidores da colinesterase (como donepezila, rivastigmina e galantamina);
  • Memantina, que ajudam a melhorar a comunicação entre os neurônios por um tempo. Eles são indicados de acordo com o estágio da doença.

Além dos remédios, terapias não farmacológicas são fundamentais. Isso inclui terapia ocupacional, estimulação cognitiva, atividades físicas adaptadas e apoio psicológico, tanto para o paciente quanto para os familiares.

O suporte da família faz toda a diferença. Cuidar de alguém com Alzheimer é desafiador, e o acolhimento emocional é parte importante do tratamento.

O que fazer para prevenir o Alzheimer?

Não existe uma forma 100% garantida de evitar o Alzheimer, mas é possível reduzir significativamente os riscos com hábitos saudáveis. Precisamos cuidar do cérebro, assim como do corpo, ao longo da vida.

A OMS e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) recomendam ações como:

  • Atividade física regular, para melhorar a saúde cardiovascular e cerebral;
  • Alimentação balanceada, rica em vegetais, ômega-3 e antioxidantes (como a dieta mediterrânea);
  • Sono de qualidade, essencial para o bom funcionamento cognitivo;
  • Controle de doenças crônicas, como hipertensão, diabetes e colesterol alto;
  • Manter a mente ativa, com leitura, jogos de lógica e interação social frequente.

Esses cuidados ajudam a criar uma “reserva cognitiva” ou seja, tornam o cérebro mais resistente às mudanças causadas pela idade e por doenças neurodegenerativas.

Como o teste genético preditivo pode ajudar na prevenção do Alzheimer?

O Alzheimer ainda não tem cura, mas quanto antes soubermos do risco, melhor podemos agir. O teste genético preditivo da GnTech é uma ferramenta que identifica se você tem predisposição genética para desenvolver a doença, antes mesmo de surgirem os sintomas.

Esse teste analisa o gene APOE e sua variante ε4, que está associada a um risco aumentado de Alzheimer. Pessoas com uma ou duas cópias desse alelo têm mais chances de desenvolver a doença, principalmente após os 60 anos.

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Saber disso com antecedência pode facilitar a criação de um plano de prevenção contra a doença: melhorar a alimentação, praticar exercícios, estimular o cérebro e fazer um acompanhamento mais próximo com profissionais da saúde.

Além disso, o teste evita intervenções genéricas e pode reduzir o uso desnecessário de suplementos ou exames repetitivos. Ele é feito de forma prática, com coleta de células bucais em casa, sem agulhas ou deslocamentos.

Veja tudo sobre o teste no site oficial da GnTech

Convivendo com Alzheimer: como apoiar o paciente e a família

Cuidar de alguém com Alzheimer exige presença, paciência e adaptação. Veja algumas atitudes que fazem a diferença no dia a dia:

  • Crie uma rotina previsível e estruturada: isso traz segurança para o paciente. Mantenha horários fixos para alimentação, banho e medicação;
  • Use lembretes visuais e organização: etiquetas, quadros de avisos e objetos sempre no mesmo lugar ajudam na autonomia e reduzem a confusão;
  • Adapte a comunicação: fale devagar, use frases curtas, mantenha contato visual e evite correções que possam gerar frustração;
  • Torne o ambiente mais seguro: retire tapetes soltos, instale barras de apoio e proteja áreas como escadas e banheiros;
  • Cuide também do cuidador: busque grupos de apoio, orientação profissional e não negligencie pausas para descanso e autocuidado;
  • Se informe sempre: conhecimento é parte do cuidado. Saber o que esperar e como agir pode aliviar a sobrecarga emocional e melhorar a convivência.

Viver com Alzheimer exige paciência, empatia e informação. E cada passo de cuidado conta.

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Falar sobre Alzheimer é urgente e a GnTech apoia essa causa

Falar sobre Alzheimer é urgente porque a doença já afeta milhões de famílias no Brasil e no mundo e continuará crescendo com o envelhecimento da população. O diagnóstico precoce faz toda a diferença: permite iniciar tratamentos e tomar decisões com mais autonomia.

A boa notícia é que já temos recursos para agir antes dos sintomas. O teste genético preditivo da GnTech é uma dessas ferramentas. Ele ajuda a identificar a predisposição à doença de forma clara e segura, promovendo um cuidado mais estratégico, baseado em evidências.

Quanto mais cedo soubermos dos riscos, mais cedo podemos agir: com consciência, com planejamento e com foco no bem-estar ao longo da vida. A ciência está ao nosso lado. E o cuidado começa pela informação.

Não perca tempo, conheça o teste genético preditivo para Alzheimer da GnTech.

Perguntas Frequentes sobre Alzheimer

Veja as principais dúvidas sobre o tema:

Qual idade o Alzheimer se manifesta?

A doença de Alzheimer têm incidência maior em pessoas com mais de 65 anos. Mas, existem casos de Alzheimer precoce, a partir dos 30 anos, embora seja menos frequente. 

O alprazolam causa Alzheimer?

Esse é um mito comum e a resposta é não! O uso de Alprazolam não causa Alzheimer. Não há evidências científicas de que esse medicamento cause a doença.

Qual é a fase mais perigosa do Alzheimer?

A fase grave, também chamada de terminal, é a mais delicada. Nesse estágio, o paciente perde a capacidade de se comunicar, se alimentar sozinho e controlar funções básicas do corpo. É um momento que exige cuidados integrais e muito apoio da família.

Como são as crises de Alzheimer?

As crises podem se manifestar como episódios de confusão intensa, agressividade, ansiedade ou agitação. Mudanças de ambiente, rotinas quebradas ou estímulos excessivos podem desencadear essas reações, que exigem calma e acolhimento dos cuidadores.

Como funciona a mente de uma pessoa com Alzheimer?

O cérebro de quem tem Alzheimer sofre uma deterioração progressiva das conexões entre neurônios. Isso afeta a memória, o julgamento, a linguagem e até o reconhecimento de rostos ou lugares. Aos poucos, a capacidade de interpretar o mundo ao redor se perde.

Foto de Guido Boabaid

Guido Boabaid

Mais de 30 anos atuando como psiquiatra e psicoterapeuta. Fundador e CEO da GnTech e fundador da VIVA - Clínica de Telemedicina especializada em Saúde Mental. Membro do corpo clínico do Hospital Israelista Albert Einstein e Professor convidado da universidade do Sul de Santa Catarina - UNISUL.

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