O que é risperidona, para que serve, efeitos e cuidados no tratamento
- Por Guido Boabaid
- Tempo: 6 minutos
Você sabia que muitas pessoas enfrentam desafios mentais que a medicação adequada pode gerenciar? A risperidona é um antipsicótico muito utilizado no tratamento de condições psiquiátricas para oferecer uma nova esperança a quem sofre com esquizofrenia e transtorno bipolar, por exemplo.
No entanto, para garantir um tratamento seguro, é importante que o médico monitore de perto o uso da risperidona.
A GnTech atua como parceira de médicos e pacientes com seus testes farmacogenéticos que podem ajudar a personalizar o tratamento e garantir a medicação adequada de acordo com as características genéticas. Isso pode aumentar os benefícios do tratamento e minimizar potenciais efeitos colaterais.
Se você deseja saber mais sobre como otimizar seu tratamento com risperidona, continue a leitura.
Sumário
O que é a Risperidona?
A risperidona é um antipsicótico usado no tratamento de várias condições psiquiátricas. Ela age no cérebro, alterando a atividade de substâncias químicas como a dopamina e a serotonina, o que ajuda a controlar os sintomas de esquizofrenia, transtorno bipolar e outros problemas comportamentais.
O médico pode prescrever a medicação tanto para adultos quanto para crianças, com dosagens ajustadas conforme a condição e as necessidades do paciente.
Como outros antipsicóticos, a risperidona ajuda a reduzir sintomas como delírios, alucinações e comportamentos agressivos, com o objetivo de promover uma maior estabilidade emocional.

Para que é indicada a Risperidona?
O médico indica a risperidona para uma série de condições psiquiátricas, como esquizofrenia, transtorno bipolar, autismo e transtornos de comportamento.
Veja em detalhes um pouco mais sobre cada um deles:
- Esquizofrenia: a medicação ajuda a controlar os sintomas psicóticos, como alucinações e delírios;
- Transtorno bipolar: usada para controlar episódios maníacos e mistos, estabilizando o humor;
- Autismo: o medicamento pode ser usado para tratar irritabilidade e outros comportamentos agressivos em crianças e adultos com autismo;
- Transtornos de comportamento: o médico pode utilizar a medicação em casos de comportamento agressivo, impulsivo ou de dificuldade em controlar emoções, principalmente em adultos e adolescentes com condições psiquiátricas.
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Quais são os principais efeitos colaterais da risperidona?
Embora a risperidona demonstre excelentes resultados no tratamento de diversos transtornos psiquiátricos, ela pode causar efeitos colaterais como sonolência, elevação do peso, sintomas motores, mudanças hormonais e condições cardíacas.
Confira, em detalhes, as reações adversas mais comuns da risperidona:
- Sonolência: a medicação pode causar cansaço e sonolência, principalmente durante a adaptação, no início do tratamento;
- Ganho de peso: um efeito colateral frequente é o aumento do apetite e, por consequência, do peso;
- Sintomas motores: como tremores ou rigidez muscular, que podem ser temporários;
- Alterações hormonais: pode afetar os níveis de prolactina, causando alterações menstruais ou problemas de libido;
- Distúrbios cardíacos: em alguns casos, pode haver alterações no ritmo cardíaco.
Além dos efeitos mais comuns, reações adversas raras podem ocorrer, como reações alérgicas graves. Em qualquer caso de sintoma inesperado ou preocupante, é importante consultar o médico para avaliar a continuidade do tratamento.
Quem pode tomar Risperidona?
O médico responsável pelo tratamento indica a risperidona para adultos e crianças e ajusta a dosagem e o uso conforme a condição de saúde.
Em adultos, o uso é mais comum para tratar esquizofrenia, transtorno bipolar e outras condições de saúde mental. Já em crianças, é frequentemente prescrita para autismo infantil, principalmente para o controle de comportamentos agressivos e irritabilidade.
No entanto, o paciente deve sempre utilizar a medicação sob orientação médica, após uma avaliação cuidadosa, pois existem condições que podem contraindicar seu uso, como algumas doenças cardíacas ou problemas neurológicos graves.
A importância do teste farmacogenético no tratamento com Risperidona
Os testes farmacogenéticos podem ajudar a personalizar o tratamento com risperidona. Esses exames analisam o DNA do paciente, para entender como os genes da pessoa podem influenciar a resposta ao medicamento. Isso é muito importante para:
- Identificar a dosagem mais adequada para cada paciente;
- Minimizar os efeitos colaterais, ajustando a medicação conforme as características genéticas individuais;
- Otimizar o tratamento com antipsicóticos, como a risperidona, de forma mais precisa;
- Evitar tentativas e erros com medicamentos que trazem respostas insatisfatórias para aquele paciente.
A GnTech oferece esses testes, permitindo que os pacientes obtenham um tratamento mais ajustado às suas necessidades, melhorando a eficácia e reduzindo os riscos de efeitos adversos.
A GnTech está ao seu lado no tratamento da saúde mental
Como vimos, a risperidona pode ser um tratamento excelente para diversas condições psiquiátricas, mas o médico deve monitorar cuidadosamente seu uso.
O acompanhamento médico regular é indispensável para garantir que o paciente tenha o melhor controle dos sintomas e o menor risco de efeitos colaterais.
Se você está buscando um tratamento mais seguro e direcionado, saiba que os testes farmacogenéticos da GnTech podem ajudar a personalizar o uso da risperidona e outros fármacos utilizados na conduta terapêutica da saúde mental, adaptando-o às suas necessidades individuais.
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Perguntas frequentes sobre risperidona
As perguntas que mais recebemos sobre esse assunto serão respondidas a seguir. Confira!
A risperidona pode ajudar a reduzir a agitação e a agressividade em alguns pacientes, promovendo uma sensação de maior estabilidade emocional, mas não necessariamente causa “calma” imediata.
O medicamento risperidona atua alterando os níveis de neurotransmissores, como a dopamina e a serotonina, no cérebro, ajudando a controlar os sintomas de psicose e instabilidade emocional.
O médico utiliza frequentemente a medicação risperidona para tratar comportamentos irritáveis e agressivos em crianças com autismo, ajudando a reduzir esses sintomas de maneira significativa.



