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Tratamento para insônia: entenda as opções e como encontrar o ideal para você

Conheça todas as opções de tratamento da insônia, como ela se relaciona com a saúde mental, estratégias para dormir melhor e como a genética pode te ajudar.
  • Por Júlia Silva
  • abril 11, 2023
  • 28/07/2025
  • Tempo: 11 minutos

Dormir mal pode ser um sinal de que algo mais sério está acontecendo com sua saúde mental. Por isso, buscar tratamento para a insônia é importante, já que transtornos mentais também podem levar ao desenvolvimento de distúrbios.

A insônia, caracterizada pela dificuldade de iniciar ou manter o sono, está associada a transtornos como ansiedade e depressão. E o contrário também é verdadeiro: noites mal dormidas aumentam o risco de desenvolver problemas emocionais e cognitivos.

A boa notícia é que existem diferentes caminhos para tratar a insônia e que o tratamento pode (e deve) ser personalizado. 

Neste guia, você vai entender como funciona o tratamento para insônia, quais são as abordagens mais indicadas e como a genética pode ajudar a encontrar o caminho certo, sem tentativas frustradas.

Sumário

  • O que é insônia?
  • Qual a relação entre insônia e saúde mental?
  • Como devo tratar a insônia?
    • 1. Terapias psicológicas
    • 2. Medicamentos (quando indicados)
    • 3. Personalização do tratamento com base na genética
    • 4. Mudanças de hábitos
  • Qual o médico indicado para tratar insônia?
  • Qual medicamento trata a insônia?
    • Por que a resposta aos medicamentos varia tanto?
  • Como se chama o exame do sono?
  • Estratégias para dormir melhor
  • Não deixe a insônia comprometer sua saúde
  • Perguntas frequentes sobre o tratamento da insônia

O que é insônia?

A insônia é um distúrbio do sono caracterizado pela dificuldade de iniciar ou manter o sono durante a noite. Pode se manifestar de diferentes formas: dificuldade para adormecer, acordar várias vezes durante a noite ou despertar muito cedo sem conseguir voltar a dormir.

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Segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), 72% dos brasileiros sofrem de doenças relacionadas ao sono, entre elas, a insônia. A condição é classificada em três tipos, de acordo com sua duração:

  • Insônia aguda: dura menos de 1 mês e costuma estar ligada a episódios de estresse, ansiedade ou mudanças na rotina;
  • Insônia subaguda: persiste por 4 a 6 semanas, sinalizando uma disfunção mais duradoura;
  • Insônia crônica: dura mais de 3 meses e frequentemente está associada a transtornos mentais, doenças crônicas ou uso de medicamentos.

Entre os sintomas mais comuns da insônia, estão:

  • Dificuldade para pegar no sono;
  • Despertares frequentes durante a noite;
  • Sensação de cansaço mesmo após várias horas na cama;
  • Irritabilidade, lapsos de memória e queda na concentração.

Além de prejudicar o descanso, a insônia impacta diretamente a saúde mental, física e emocional. Estudos associam o distúrbio a riscos aumentados de ansiedade, depressão, doenças cardiovasculares e queda no desempenho cognitivo, afetando significativamente a qualidade de vida e os relacionamentos.

Qual a relação entre insônia e saúde mental?

A insônia e a saúde mental estão profundamente interligadas. A privação de sono pode ser tanto sintoma quanto causa de transtornos como:

  • Ansiedade;
  • Depressão;
  • Transtorno bipolar;
  • Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).

Quando não dormimos bem, o cérebro se torna mais vulnerável a pensamentos negativos recorrentes, irritabilidade, estresse e mal-estar emocional. A longo prazo, isso pode gerar um ciclo difícil de quebrar: quanto mais a mente sofre, pior tende a ser o sono e vice-versa.

Além disso, a falta de sono afeta a cognição. Dormir mal prejudica:

  • A memória de longo prazo;
  • A concentração;
  • A capacidade de tomar decisões.

Durante o sono, o cérebro consolida memórias e fortalece conexões neurais. Sem esse processo, o funcionamento mental e emocional fica comprometido.

Um estudo da Harvard Medical School observou os efeitos da privação de sono em 26 jovens adultos saudáveis. Metade dormiu normalmente, enquanto a outra metade passou a noite em claro.

Os resultados mostraram que:

Nos que dormiram bem, a amígdala cerebral (área que regula emoções) se comunicou com o córtex pré-frontal, ajudando a interpretar os estímulos de forma equilibrada.Nos privados de sono, a atividade da amígdala aumentou em 60%, gerando reações emocionais intensas e desproporcionais.Além disso, foi ativada a área que libera norepinefrina, um neurotransmissor ligado à resposta de “luta ou fuga”, aumentando o estado de alerta e estresse.

Essa pesquisa reforça o papel do sono na regulação emocional e na prevenção de desequilíbrios mentais.

Como devo tratar a insônia?

O tratamento da insônia deve ser personalizado, levando em conta a causa do problema, o impacto na rotina e o histórico de saúde do paciente. De forma geral, o cuidado pode combinar três pilares:

1. Terapias psicológicas

A Terapia Cognitivo-Comportamental para Insônia (TCC-I) é considerada o tratamento de primeira escolha, especialmente em casos crônicos. Essa abordagem ajuda a:

  • Mudar padrões de pensamento disfuncionais sobre o sono;
  • Criar hábitos mais saudáveis na hora de dormir;
  • Reduzir a ansiedade associada à cama e ao sono.

A TCC-I tem eficácia comprovada e menos efeitos colaterais que medicamentos.

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2. Medicamentos (quando indicados)

Em alguns casos, o uso de medicações pode ser necessário, principalmente quando a insônia está associada a transtornos como depressão, ansiedade ou condições neurológicas. Os medicamentos mais comuns incluem:

  • Hipnóticos e benzodiazepínicos (uso de curto prazo);
  • Antidepressivos sedativos, quando há transtornos associados;
  • Melatonina e seus agonistas, especialmente em idosos e em distúrbios do ritmo circadiano.

É essencial que o uso seja prescrito por um profissional e monitorado de perto, para evitar dependência e minimizar efeitos adversos.

3. Personalização do tratamento com base na genética

Cada organismo reage de forma diferente aos medicamentos e isso pode dificultar a escolha da medicação ideal para dormir. Para resolver esse desafio, os testes farmacogenéticos da GnTech analisam o perfil genético do paciente e indicam:

  • Quais medicamentos tendem a ser mais efetivos;
  • Quais exigem ajuste de dose;
  • Quais têm maior risco de efeitos colaterais.

Essa abordagem reduz tentativas e erros e acelera a resposta ao tratamento.

Conheça os testes farmacogenéticos da GnTech

4. Mudanças de hábitos

Além do acompanhamento clínico, algumas medidas ajudam a melhorar a qualidade do sono:

  • Estabelecer uma rotina regular de sono;
  • Evitar cafeína, álcool e telas à noite;
  • Praticar exercícios físicos durante o dia;
  • Criar um ambiente escuro, silencioso e confortável no quarto.

Esses hábitos fazem parte da chamada higiene do sono, essencial para o sucesso de qualquer tratamento.

Qual o médico indicado para tratar insônia?

O tratamento da insônia começa com um diagnóstico correto — e, para isso, o tipo de profissional ideal pode variar de acordo com a origem do problema. Veja quem procurar:

  • Clínico geral ou médico da família: costuma ser o primeiro profissional a investigar causas gerais da insônia. Ele pode avaliar os sintomas, solicitar exames e encaminhar a um especialista, se necessário;
  • Neurologista: recomendado quando há doenças neurológicas associadas, como Parkinson, Alzheimer, epilepsia ou sequelas de AVC;
  • Psiquiatra: indicado em casos de transtornos mentais, como depressão, ansiedade, bipolaridade ou insônia relacionada ao uso de medicamentos psiquiátricos;
  • Especialista em medicina do sono: ideal para quadros persistentes ou complexos. Esses médicos têm formação específica em distúrbios do sono e realizam exames como polissonografia para investigar causas como apneia, síndrome das pernas inquietas ou insônia crônica idiopática.

Independentemente da especialidade, o mais importante é buscar ajuda médica assim que o sono começar a afetar sua saúde, produtividade ou bem-estar emocional. Quanto antes o diagnóstico for feito, mais rápido será o caminho para noites tranquilas e restauradoras.

Qual medicamento trata a insônia?

O uso de medicamentos no tratamento da insônia deve sempre ser individualizado e supervisionado por um médico. A escolha do remédio ideal depende da causa do distúrbio, da presença de outras condições (como ansiedade ou depressão) e da resposta única de cada organismo aos fármacos.

Veja os principais tipos utilizados:

  • Benzodiazepínicos (ex.: diazepam, alprazolam): promovem sedação e relaxamento. Indicados para uso de curto prazo, pois oferecem risco de dependência e tolerância;
  • Não-benzodiazepínicos (Z-drugs) (ex.: zolpidem, zopiclona): mais modernos, são eficazes na insônia crônica e têm menor potencial de dependência que os benzodiazepínicos;
  • Antidepressivos com ação sedativa (ex.: trazodona, mirtazapina): usados quando a insônia está relacionada a transtornos mentais, como ansiedade ou depressão;
  • Antihistamínicos (ex.: difenidramina): podem ser úteis em casos leves, mas causam sonolência residual e nem sempre são bem tolerados;
  • Melatonina e agonistas da melatonina (ex.: ramelteon): ajudam a regular o ritmo circadiano e são indicados para distúrbios do sono relacionados a alterações no ciclo sono-vigília.

Por que a resposta aos medicamentos varia tanto?

Nem sempre o que funciona para uma pessoa funciona para outra. A forma como o organismo metaboliza e responde a diferentes substâncias depende de fatores genéticos — o que explica por que alguns pacientes não se adaptam a determinados medicamentos, mesmo em doses consideradas seguras.

A GnTech oferece testes farmacogenéticos que ajudam médicos a identificar, com base no DNA do paciente, quais medicamentos para distúrbios do sono têm maior chance de funcionar com menor risco de efeitos colaterais.

Essa abordagem reduz o processo de tentativa e erro, acelera os resultados do tratamento e promove mais segurança.

Entenda como funciona o teste no vídeo abaixo:

Como se chama o exame do sono?

O exame utilizado para avaliar distúrbios do sono é chamado polissonografia. Ele é considerado o padrão-ouro para o diagnóstico de diversas alterações do sono e fornece uma análise detalhada sobre o comportamento do organismo durante a noite.

Durante a polissonografia, diversos parâmetros fisiológicos são monitorados por meio de sensores conectados ao corpo:

  • Atividade cerebral (eletroencefalograma);
  • Movimentos oculares (EOG);
  • Frequência cardíaca e ritmo respiratório;
  • Níveis de oxigênio no sangue (saturação de O₂);
  • Movimentos musculares e das pernas;
  • Fases do sono e despertares noturnos.
polissonografia tratamento insônia

Estratégias para dormir melhor

Além do tratamento clínico, pequenas mudanças na rotina fazem diferença real na qualidade do sono. Veja estratégias simples:

  1. Exercite-se durante o dia: a atividade física favorece o cansaço natural, mas evite treinos intensos à noite;
  2. Evite estimulantes à noite: café, chá preto e energéticos dificultam o relaxamento;
  3. Use a cama só para dormir: isso ajuda o cérebro a associar o ambiente ao descanso;
  4. Desligue telas antes de dormir: a luz azul prejudica a produção de melatonina, dificultando o sono profundo.

Dica extra: se o problema persistir, pode haver relação com ansiedade, depressão ou resposta a medicamentos. Nesse caso, testes farmacogenéticos da GnTech ajudam a personalizar o tratamento com mais eficácia e segurança.

Continue lendo os próximos conteúdos:

  • Insônia: uma em cada cinco pessoas dorme mal
  • Insônia: guia completo sobre o tema
  • Não consigo dormir bem: causas comuns e o que fazer
  • Sono e saúde mental: qual a importância e o que dizem o estudos     
  • Fases do sono: quais são, como funcionam e qual o tempo ideal

Não deixe a insônia comprometer sua saúde

A insônia vai além de noites mal dormidas. Ela impacta o humor, a memória, o desempenho no trabalho e a saúde física e mental. Por isso, o tratamento para insônia com seriedade é importante para recuperar o equilíbrio e a qualidade de vida.

Se os métodos tradicionais não estão funcionando, talvez seja hora de considerar uma abordagem mais precisa. Os testes farmacogenéticos da GnTech ajudam a descobrir como o seu corpo reage a diferentes medicamentos, otimizando o tratamento e evitando tentativas frustradas.

Conheça os testes da GnTech e descubra a melhor solução para o seu sono

Perguntas frequentes sobre o tratamento da insônia

Confira mais dúvidas sobre o tema:

Qual é o tratamento para insônia? 

O tratamento pode envolver terapia cognitivo-comportamental (TCC-I), uso de medicamentos específicos, mudanças no estilo de vida e ajustes personalizados com base em testes farmacogenéticos. 

Quem trata a insônia?

A insônia pode ser tratada por médicos do sono, neurologistas, psiquiatras ou clínicos gerais. O profissional ideal dependerá da origem do distúrbio. Em casos complexos, o tratamento pode envolver uma equipe multidisciplinar.

Qual o remédio mais vendido para insônia?

Entre os medicamentos mais prescritos estão o Zolpidem (um hipnótico da classe Z), a melatonina (hormônio do sono) e antidepressivos sedativos, como a trazodona. No entanto, a eficácia varia de pessoa para pessoa e o uso deve ser sempre prescrito por um médico.

O que causa a insônia?

As causas mais comuns são: ansiedade, depressão, estresse crônico, uso excessivo de telas antes de dormir, má higiene do sono, consumo de cafeína ou álcool à noite, e distúrbios neurológicos. Em alguns casos, pode haver influência genética na resposta aos medicamentos, dificultando o tratamento padrão.

Foto de Júlia Silva

Júlia Silva

Especialista em Marketing de Conteúdo há mais de 7 anos e, nesse período, já participou da estratégia e escreveu textos para mais de 50 marcas. Em todos eles, o comprometimento com a profundidade, confiabilidade e relevância das informações estiveram presentes. Acredita que conteúdos úteis, especialmente na área da saúde, podem transformar vidas!

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